Os quatro policiais militares suspeito de envolvimento no desaparecimento do menino Maicon Batista Braga, ocorrida em dezembro de 2012, em Vitória da Conquista, foram absolvidos pelo Tribunal do Júri.

O julgamento ocorreu nesta sexta-feira (29), no Fórum João Mangabeira, sendo presidido pelo juiz Reno Viana.

Durante a apresentação da acusação, o promotor José Junseira deixou a decisão nas mãos dos jurados, afirmando não poder assegurar a culpa por parte dos policias devido a inexistência de provas. A postura do promotor se dá em face do inquérito não ser conclusivo.

Já o advogado de defesa dos réus, Leonardo Mascarenhas, levou para o tribunal uma maquete que simulava o local onde o menino teria sido alvejado, para mostrar como teria se dado a movimentação dos policiais.

O julgamento atraiu a atenção da imprensa nacional devido à repercussão do caso.

Caso

O menino Maicon, de 9 anos, desapareceu no início de novembro de 2012, após uma ação policial, nas proximidades do bairro Ayrton Sena, onde morava. No momento da ação, o menino brincava em um matagal perto de casa.

Os policias entraram em confronto com supostos traficante de drogas e houve um tiroteio. O menino teria sido atingido e morrido, mas seu corpo nunca foi encontrado.

As pessoas que estavam com o menino foram impedidas de entrar no matagal para procurar por ele. Elas só puderam ir até o local um hora depois.

A família segue em busca de respostas.

O presidiário Leonardo Oliveira Santos, acusado por homicídio, fugiu na tarde desta sexta-feira (29), após ser conduzido ao Distrito Integrado de Segurança Pública (DISEP) para prestar depoimento.

Leonardo cumpria pena no Presídio Nilton Gonçalves.

Ele havia sido conduzido ao DISEP na última quinta-feira (28), onde permaneceu até hoje, quando conseguiu fugir.

Uma guarnição do Esquadrão Falcão prendeu nesta sexta-feira (29), dois homens suspeitos de destruir câmeras de segurança do bairro Alegria, em Vitória da Conquista. Um deles já havia sido flagrado por uma câmera e segurança.

Os dois indivíduos foram avistados pela guarnição, que estava em posse de suas características. Ao notarem a aproximação da polícia eles tentaram fugir, mas foram alcançados e detidos.

Com eles foram encontradas petecas de crack e um revólver carregado. Os dois indivíduos e o material apreendido foram encaminhados para o DISEP.

Dois adolescentes foram executados na madrugada desta sexta-feira (29), em Itabuna.

Os irmãos Alessandro Oliveira dos Santos, de 15 anos, e Samile Oliveira dos Santos, de 13 anos, foram executados dentro de casa, após os criminosos cortarem o cadeado da casa onde viviam e executar os dois a tiros. A mãe estava no local, mas não foi atingida.

Os criminosos estavam fortemente armados com fuzis e espingardas. Alessandro foi morto com cerca de 15 tiros. Já Samile foi executada com 3 tiros.

O crime teria sido ordenado pelo traficante conhecido como “Gabriel Cabeça de Fígado”. O motivo do crime seria o envolvimento de Alessandro com a criminalidade. Ainda não se sabe se Samile também estaria envolvida.

A mãe e os dois filhos estavam morando em Itabuna há cerca de 3 meses, tendo deixado a cidade de Jussari.

A Polícia Federal (PF) prendeu preventivamente, na manhã de hoje (29), a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, do Tribunal de Justiça da Bahia, em nova fase da Operação Faroeste, de acordo com o jornal O Globo. A ordem de prisão foi expedida pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes, relator do caso.

De acordo com a decisão que autorizou as ações da PF, os agentes encontraram no quarto da desembargadora cerca de R$ 100 mil em espécie, em valores convertidos para o real. Do total, foram encontrados R$ 56,5 mil em dinheiro, 9 mil euros e 200 dólares. A operação foi realizada em duas residências da desembargadora – uma delas no bairro do Canela, em Salvador – e no seu gabinete, na sede do TJ-BA.

Em uma das residências, ainda foi encontrado um grande estojo do tipo mostruário com “adornos femininos, contendo colares, anéis, relógios, brincos”, além de três relógios Rolex. A Polícia Federal ainda não constatou se os relógios são imitações. Também foram encontrados muitos quadros na casa de Socorro. Na denúncia do Ministério Público Federal (MPF), é dito que o padrão de vida ostentado pela desembargadora, “com muitos adornos, aparentando joias, dinheiro em espécie de grande monta, obras de arte, bolsas, é acima do que seria esperado para uma servidora pública”.  No quarto de outra residência de Maria do Socorro foi apreendido um colar de ouro, com aparente alto valor de mercado.

Já no gabinete do TJ-BA, foram apreendidos sete canhotos de talões de cheques do Banco Bradesco, com referência a pagamento aos artistas plásticos Tati Moreno e Sérgio Amorim. No gabinete, havia diversas obras de arte, inclusive duas assinadas por Sergio Amorim, duas de Bel Borba. A polícia também apreendeu duas pastas pretas com documentos diversos, identificadas como “contas 2019”, com comprovantes de pagamento a compras de joias e acessórios. Também foram localizadas despesas como pagamento de IPTU de imóveis “supostamente pertencentes”, a desembargadora, nas seguintes localidades: “Canela, Praia do Flamengo, Graça, Praia do Forte, Penha e outro denominado São Gonçalo dos Campos”.

De acordo com o MPF, Maria do Socorro movimentou R$ 17,4 milhões entre dezembro de 2017 e março de 2018, sendo que R$ 1,5 milhão desse total não tem origem identificada.

Fonte: Bahia Notícias

A vítima estava investigando desvio de dinheiro e a venda ilegal de imóveis públicos

O advogado Diolino Telles Filho está sendo procurado pela Polícia Civil, acusado de ordenar o assassinato do servidor público Roberto Alves Moreira. Segundo a polícia, a vítima apurava desvio de dinheiro e a venda ilegal de imóveis públicos municipais, da cidade de Condeúba.

Na manhã desta quinta-feira (28), policiais da Delegacia de Condeúba cumpriram mandados de busca e apreensão, em imóveis relacionados ao advogado. Ele está com a prisão decretada. Equipes da 10ª Coorpin (Vitória da Conquista) deram apoio nas buscas.

A Polícia Civil afirmou que as investigações conduzidas pela Delegacia de Condeúba revelaram que Diolino encomendou a morte de Roberto, que presidia uma auditoria contábil, na prefeitura da cidade. A vítima foi executada a tiros, em fevereiro de 2017, no centro de Condeúba.

Começa nesta sexta-feira (29), o julgamento dos quatro policiais militares suspeitos de envolvimento na morte e na ocultação do cadáver do menino Maicon Batista Braga, ocorrida em dezembro de 2012, em Vitória da Conquista.

Os quatro envolvidos vão a Júri Popular por decisão do Ministério Público. O julgamento vai acontecer no Fórum João Mangabeira, a partir das 9h da manhã.

Acesso ao Tribunal

A pedido da defesa dos acusados, o acesso ao julgamento será feito mediante a apresentação das senhas, que foram distribuídas no último dia dia 26 de novembro (terça-feira), no Salão do Júri do Fórum João Mangabeira.

A medida também serve como garantia da ordem dentro do Fórum, uma vez que o caso gerou muita repercussão, chegando aos noticiários nacionais.

Informações obtidas com exclusividade pelo Blog do Sena dão conta de que o jornalista Caco Barcelos, da Rede Globo de Televisão, esteve na cidade preparando uma cobertura sobre o julgamento.

Caso

O menino Maicon, de 9 anos, desapareceu no início de novembro de 2012, após uma ação policial, nas proximidades do bairro Ayrton Sena, onde morava. No momento da ação, o menino brincava em um matagal perto de casa.

Os policias entraram em confronto com supostos traficante de drogas e ouve um tiroteio. O menino teria sido atingido e morrido, mas seu corpo nunca foi encontrado.

As pessoas que estavam com o menino foram impedidas de entrar no matagal para procurar por ele. Elas só puderam ir até o local um hora depois.

A família segue em busca de respostas.