Bahia volta a ficar entre as piores posições Ranking de Competitividade dos Estados de 2019 e aparece apenas na 20ª posição, com o oitavo pior resultado do país. Já no índice de abandono do Ensino Médio, o estado é o segundo pior, com média de 15,3, atrás apenas de Sergipe. No abandono do Ensino Fundamental a posição se repete e o estado fica com nota 30,6, atrás de Roraima.
O estudo, que é elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) e dá nota aos estado (de 0 a 100), leva em consideração dez pilares: sustentabilidade ambiental, capital humano, educação, eficiência da máquina pública, infraestrutura, inovação, potencial de mercado, solidez fiscal, segurança pública e sustentabilidade social.
A educação do estado também obtém média baixa, se comparada aos demais estados. Em uma escala de 0 a 100 pontos, atingiu 36,5 e teve a quarta pior nota do nordeste. No entanto, no comparado com 2018, o estado subiu duas posições, apesar de ter a pontuação reduzida, antes de 37,7.
No ranking da melhor avaliação na educação quem lidera é São Paulo (86,4), seguido de Santa Catarina (74,4) e Distrito Federal (71,8). Já na outra ponta estão Acre (30,2), Maranhão (31,2) e Pará (34,1). Nesta área, vale lembrar que o ensino médio na Bahia foi considerado o pior do país, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) divulgado em 2018.
Ao analisar todos os pilares estabelecidos pelo CLP, os piores resultados da Bahia são em potencial de mercado, educação e inovação. Neste último, o estado teve nota de 8,4 e aparece com a segunda pior posição, à frente apenas do Maranhão. Em potencial de mercado, a Bahia é o terceiro pior estado, sendo superado apenas por Acre e Maranhão.
A posição do estado também caiu em segurança pública, área em que a Bahia se mantém entre há anos entre os líderes nos índices de violência. No ano passado, o estado era o 21º colocado, passado para o 22º lugar em 2019.
Dados do Atlas da Violência, divulgados em junho deste ano, apontam que o estado continua na liderança do ranking de homicídios no país e, levantando em conta os números absolutos, foram 7.487 casos registrados em 2017, ano mais recente considerado pela pesquisa. *Bocão News