O isolamento social provocado pelo Coronavírus tem tido um efeito negativo sobre várias atividades comerciais. No transporte público não tem sido diferente. A Viação Cidade Verde, que opera o lote 2 do transporte coletivo urbano, já encontra dificuldades para honrar os vencimentos de seus funcionários.
A crise tem sido causada pela redução na frota de veículos nas ruas, bem como pela redução no número de passageiros nos veículos, o que tem provocado uma baixa na arrecadação da empresa.
A medida provisória 936, que autoriza que empresas reduzam salários e jornadas de funcionários, com compensação por parte do governo, foi a saída encontrada pela empresa para evitar uma demissão em massa dos funcionários. Para isso, a empresa propôs um acordo coletivo junto aos funcionários e o Sindicato dos Rodoviários de Vitória da Conquista (SINTRAVC) para que os colaboradores possam receber o auxílio emergencial do Governo.
Contudo, o presidente do sindicato, Álvaro Dias, não concordou com o acordo proposto em virtude do tíquete alimentação, mesmo com o tíquete sendo mantido no acordo. O que o Sintravc afirma que deveria estar sendo pago de forma mensal. As
Sem acordo para a assinatura do acordo por parte do sindicato, a solução encontrada pela empresa foi a demissão de boa parte dos funcionários. Em contato com o Blog do Sena, o presidente da Cidade Verde, Sérgio Hubner, informou que uma comissão foi montada para iniciar as demissões.
“A empresa não tem como manter um funcionário que está fora da escala sem o auxílio do governo, porque ela não tem dinheiro para pagar essa pessoa. Ela precisa dessa ajuda de 70% do governo para ajudar na folha de pagamento. Então, sem esse auxílio, ela não tem outro caminha senão fazer uma demissão em massa”, declarou o presidente.
As demissões devem começar ainda essa semana, uma vez que o mês já está quase na metade, e a empresa ainda não conseguiu inscrever os colaboradores no programa de auxílio emergencial.
Anteriormente, a empresa tinha suspendido alguns contratos é demitido 30 funcionários por causa da crise financeira causada pelo Coronavírus.