Dia 21 de setembro é comemorado o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Alzheimer. Por isso, de 02 a 30/09, a rede de escolas de ginástica para o cérebro, Método SUPERA, promove uma série de lives gratuitas com especialistas da área médica, trazendo a temática “Despertando a Sociedade para a Saúde do cérebro”. As transmissões acontecerão às quartas e sextas-feiras, às 19h30. O objetivo é trazer esclarecimentos e informações sobre todas as particularidades que envolvem a doença de Alzheimer, que já acomete mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo.
As transmissões serão protagonizadas por neurologistas, neuropsicólogos, gerontólogos e gerontologistas e uma delas terá participação das atrizes Beth Goulart e Nicette Bruno, embaixadoras da marca SUPERA e alunas do curso de ginástica para o cérebro. Com casos de Alzheimer na família, elas falarão sobre a importância de manter o cérebro ativo a fim de postergar o aparecimento dos sintomas da doença. Para saber detalhes da programação, ter acesso à agenda semanal e receber exclusivamente as gravações após as lives, os interessados devem realizar a sua inscrição pelo link: https://cadastro.metodosupera.com.br/evento-despertando-a-sociedade-para-a-saude-docerebro
O Método SUPERA, enquanto maior rede de escolas de ginástica para o cérebro da América Latina, apoia a causa e busca disseminar informações acerca da importância dos exercícios cognitivos como fator de proteção e prevenção dos primeiros sintomas de doenças neurodegenerativas.
O Alzheimer é o tipo mais comum de demência e caracteriza-se pela perda ou redução progressiva das principais capacidades cognitivas, como atenção, memória, percepção, raciocínio e linguagem.
Mesmo com os avanços da Medicina e as constantes pesquisas acerca do assunto, a doença de Alzheimer ainda não possui uma cura. Porém, com a prática de exercícios cognitivos, é possível postergar o aparecimento dos sintomas.
A ginástica para o cérebro consiste em tirar o cérebro da zona de conforto, com atividades novas, variadas e com grau de desafio crescente, fundamentadas no conceito da neuroplasticidade – já comprovado pela neurociência – ou seja, a capacidade do cérebro de desenvolver de acordo com estímulos.
Com isso, os praticantes aumentam a reserva cognitiva, ou seja, a resiliência do cérebro em apresentar melhores condições de se proteger, de tolerar ou lidar melhor com as alterações cerebrais.
“Do ponto de vista da saúde, a melhor maneira de prevenir os sintomas do declínio cognitivo é melhorar o desempenho de forma sustentada. Melhor desempenho atrasará o declínio e, consequentemente, atrasará o início dos sintomas. Então, podemos dizer que uma a ginástica cerebral funciona quando melhora o desempenho cognitivo de forma sustentada e pode por funcionar como uma ‘neuroproteção’, contribuindo para a melhora da qualidade de vida”, explica Solange Jacob, Diretora Acadêmica do Método SUPERA.
No Brasil, as mais de 400 escolas de ginástica para o cérebro da marca oferecem uma aula gratuita (presencial ou online, dependendo da localidade) para quem quiser conhecer mais sobre como funciona a prática. Durante a experiência, é possível tirar dúvidas.
A metodologia é composta por ferramentas como o ábaco – calculadora oriental-, jogos online e de tabuleiro, apostilas com exercícios cognitivos, dinâmicas em grupo e neuróbicas, atividades cotidianas realizadas de forma a tirar o cérebro da zona de conforto.
Com isso, alunos estimulam habilidades cognitivas e socioemocionais, como memória, atenção, raciocínio lógico, criatividade, capacidade de criar estratégias e outras.
“Ao estimular o cérebro, o fluxo sanguíneo aumenta, há um crescimento na produção de proteínas da aprendizagem e da rede neural. Ocorre ainda um processo chamado neurogênese, ou seja, o nascimento de novos neurônios, deixando o cérebro mais resistente ao desenvolvimento de doenças neurológicas”, explica a pesquisadora Thaís Bento Lima, Gerontóloga da USP e consultora do SUPERA – Ginástica para o Cérebro.
Esse foi o caso da aluna Maria Santana, de 71 anos, que é aluna do SUPERA Londrina (PR). Ela buscou pelo curso por possuir casos de Alzheimer em sua família.
“Sentia necessidade de exercitar o cérebro. Desde o início do curso, percebi melhorias na minha capacidade de memorização, na concentração, na autoestima e até mesmo na vida social, pois conheço novas pessoas e faço amigos. Hoje consigo lembrar onde guardei as coisas, horários de consultas médicas, entre outras tarefas”, conta Maria, animada.
A prática melhora ainda a autoestima e é responsável por amenizar sintomas de ansiedade e estresse, podendo evitar outras doenças, como a depressão.