O gatilho contratual para a Via Bahia começar a duplicar a Rio Bahia era quando a rodovia atingisse a marca de 6.500 veículos trafegando nela por dia. Desde 2015, já ultrapassamos a média de 10.500 veículos diários.
No momento em que atingisse o gatilho, a Via Bahia teria 12 meses para duplicá-la. Dez anos se passaram e a empresa não cumpriu sua obrigação.
Só na BR 324, o pedágio mais barato é R$ 3,60 (três reais e sessenta centavos) e o mais caro é R$45,90 (quarenta e cinco reais e 90 centavos), para carros com o máximo de eixos. O valor médio pago em pedágio, por cada carro, é R$20,00 (duzentos mil reais).
Considerando o fato de que cerca de 10 mil veículos trafegam por dia em trechos administrados Via Bahia, o seu faturamento diário em cada praça de pedágio ultrapassa o valor de R$200 mil (duzentos mil reais). Como ao todo são sete praças geridas pela concessionária, diariamente, ela arrecada mais de R$1,4 milhão (um milhão e quatrocentos mil reais).
Isso significa, portanto, que em um período de 30 dias, a arrecadação chega a cerca de 42 milhões de reais. E se considerarmos ainda o tempo total em que a Via Bahia é concessionária da Rio Bahia, veremos que o seu faturamento bruto com pedágios, ao longo dos últimos 10 anos, foi de no mínimo 5 bilhões de reais.
Nós precisamos escancarar esses números para que o povo entenda que a empresa tem contrato até 2035 com o governo do estado. Portanto, contamos com toda população para se mobilizar em favor da duplicação da BR-116.
*José Maria Caires é empresário e idealizador do movimento Conquista Pode Voar Mais Alto
