A possibilidade de a vereadora e suplente de deputado estadual pelo MDB, Lúcia Rocha assumir uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia colocou em cheque a manutenção de sua pré-candidatura a prefeita de Vitória da Conquista.
A possiblidade foi criada após uma matéria do site Política Livre afirmar que PT pode apoiar a indicados do deputado Rogério Andrade (MDB) para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), o que deixaria uma cadeira vaga. Como Lúcia é suplente, ela assumiria a vaga de deputada.
Contudo, para os caciques do seu partido, a candidatura de Lúcia não é negociável. Mantendo o tom incisivo de seu irmão, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, afirmou que caso ela assuma uma vaga na Alba, sua candidatura seria fortalecida.
Às vezes fico sem entender a política. Onde está escrito que deputado estadual não pode ser candidato a prefeito? Ou que precise se desincompatibilizar (sic) para tal?”, questionou.
Ele também voltou a descartar a possibilidade de a vereadora se candidatar a vice na chapa com o deputado federal Waldenor Pereira (PT). Geddel lançou uma invertida, dizendo que gostaria de ver o PT indicando o vice de Lúcia.
“O exercício de um eventual mandato só fortaleceria ainda mais a candidatura de Lúcia à prefeita de Vitória da Conquista. Os ‘professores Pardal’ (sic) da política precisam parar de inventar fórmulas ‘magicas’. Lúcia Rocha é candidata a prefeita e ponto final. Por óbvio, ela está disposta ao diálogo e o MDB gostaria muito de ter o PT indicando o candidato a vice nessa disputa. O resto é tititi”, concluiu Geddel.
A única coisa consensual, até o momento, é que a divisão dificultará a disputa no próximo ano.
