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A requalificação e drenagem da Avenida Francisco Sabino, no bairro Vila América, em Vitória da Conquista, se tornou um problema crônico para moradores e comerciantes da região. A obra, iniciada há quase quatro anos, tem avançado a passos lentos, causando transtornos e gerando indignação na comunidade. O tema foi pauta de discussões na Câmara Municipal de Vereadores, com cobranças por uma solução definitiva.
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Imagens exclusivas captadas por drone pelo Blog do Sena, nesta quarta-feira (26), revelam a situação preocupante do local. Apesar da presença de máquinas e operários, a obra avança de forma lenta, mantendo parte da avenida comprometida. Moradores ainda denunciam que os problemas de infraestrutura se agravam a cada período de chuvas, e que, mesmo com os reparos anunciados pela Prefeitura, o cenário continua precário.
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Desde 2021, quando a primeira grande cratera surgiu no canteiro central da via, a avenida passou por diversas intervenções. O que chama atenção é que o buraco surgiu poucos meses após a obra ser entregue para a comunidade. Em novembro do mesmo ano, o problema se agravou, exigindo a interdição parcial da via. Em 2023, a Prefeitura anunciou a liberação de R$ 5 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional para a recuperação da avenida, incluindo a substituição de manilhas de concreto por tubos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD), visando melhorar a captação das águas pluviais. Contudo, mesmo com esse investimento milionário, em novembro de 2024, novas chuvas fizeram o asfalto ceder novamente, abrindo uma cratera de cinco metros de profundidade.
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A situação continua preocupando moradores e comerciantes do local. Em janeiro deste ano, a Prefeitura retomou os trabalhos, mas a obra ainda não foi concluída. A Empresa Municipal de Urbanização de Vitória da Conquista (Emurc) segue responsável pelo serviço, mas sem previsão clara de finalização. Comerciantes e moradores relatam prejuízos com interdições e dificuldades de mobilidade na região, além da preocupação com segurança.
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A comunidade que a Prefeitura apresente um cronograma transparente e cumpra os prazos, e explique a situação da obra atualmente, uma vez que o problema persiste a quase quatro anos.