Iniciada em 2015, a obra conta com um financiamento de aproximadamente R$ 60 milhões, via convênio com o Governo Federal
Em 2015, o penúltimo ano do Governo Guilherme Menezes, Vitória da Conquista foi uma das poucas cidades da Bahia contempladas com o convênio do Governo Federal, via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Mobilidade Urbana, e conseguiu garantir o financiamento de R$ 60 milhões para obras do Corredor Perimetral. Em seu projeto, o objetivo central seria a interligação de três grandes regiões da cidade, além da construção do terminal de integração do transporte coletivo e a requalificação de corredores de transporte. Após 8 anos e passar por três gestões municipais diferentes (Governo Guilherme Menezes, Herzem Gusmão e Sheila Lemos), a obra segue sem conclusão completa.
O Corredor Perimetral, sempre foi considerada uma obra importante para a mobilidade urbana do município, por ter a função de interligar as regiões oeste, sul e leste, oferecendo aos moradores uma alternativa de deslocamento, sem que precisem passar pelo Centro da cidade. Mas apenas o trecho concluído foi da Av. Juracy Magalhães ao Shopping Boulevard, no bairro Candeias, e os bairros periféricos seguem enfrentando problemas devido à falta da obra.
Durante o Governo Herzem (2017 a março de 2021), apenas 2.200 da Avenida Perimetral foi entregue. O trecho em questão foi concluído em julho de 2018. Já no Governo Sheila Lemos, em de maio de 2022, foi iniciada a pavimentação e recapeamento asfáltico na sequência do Corredor Perimetral que passa pelo bairro Cidade Modelo, ligando a Lagoa das Bateias até a Avenida Olívia Flores. Também neste momento, foi dada continuidade ao serviço na Morada dos Pássaros, com o começo da terraplanagem na Rua N.
Já o trecho 1 da Perimetral, na Avenida Tertuliano da Silva Gusmão que vai até a BR 116, está com as obras paradas desde o ano passado. As vias do bairro Conveima e Kadja também não foram adaptadas ainda, como previa o projeto original.
Além da lentidão da obra no geral, também há grande queixa da população em relação às vias que estão sendo pavimentadas por não ter uniformidade no material utilizado e espessura da camada de asfalto. Em alguns momentos e trechos, a prefeitura utiliza piche, em outros, uma de óleo. Fato que resulta, na maioria das vezes, no desgaste rápido da pavimentação.
