A prefeita Sheila Lemos (UB) concedeu uma entrevista ao Boa Tarde Bahia, da Band FM Salvador, nesta terça-feira (26). A prefeita falou sobre os desafios que vêm enfrentando em sua gestão a exemplo da queda no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
A gestora afirmou que sua luta para a volta dos repasses foi pelas cidades circunvizinhas. “Através de uma manifestação nós conseguirmos que fosse devolvido o valor do Fundo de Participação, que veio menor do que em 2022, precisaríamos que fosse maior até por causa da inflação. Mas Governo Federal cumpriu com o que disse, isso deu um fôlego, principalmente para as pequenas cidades que vivem somente do Fundo de Participação. Vitória da Conquista tem uma arrecadação própria e dá para manter a cidade. […] As cidades que estão a redor, se não conseguirem manter as contas, vai impactar as cidades maiores”, avaliou.
A saúde municipal e a briga com o Governo do Estado já se tornou um repertório repetido. Seguindo os passos do secretário municipal de Saúde, Vinícius Rodrigues, Sheila voltou a criticar a gestão Rui Costa (PT). Segundo ela, o Governo do Estado tenta empurrar para o município as deficiências que possuem na promoção da saúde pública.
”Vitória da Conquista é um polo, o Hospital é regional. Até o hospital municipal, que é a maternidade [Hospital Esaú Matos], funciona como regional, e a gente não recebe esses investimentos de volta. O que eu vejo acontecer é que o estado não faz a tarefa dele e fica dizendo que é o município que não faz. A gente fica cumprindo o que seria obrigação do estado”, afirmou.
Mesmo sem marcar presença e provocar um burburinho nas agendas do governador Jerônimo Rodrigues, a prefeita criticou duramente as visitas à cidade. “O governador esteve lá, levou a ministra da Saúde, e o que eu entendi ali foi muita conversa e pouca efetivação. Levou 17 ambulâncias. Quantas foram para Conquista. Uma, com emenda inclusive do deputado Léo Prates. […] Levaram o ministro da Agricultura, entregaram tratores para todas a cidades. Tinha algum para Vitória da Conquista? Então a gente vê que estão usando a cidade para fazer esses movimentos político-partidários”, criticou.
