O deputado federal Waldenor Pereira (PT-BA) esteve presente no ato de assinatura de decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que reinstalou o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). “Este é sem dúvida um momento histórico e bastante simbólico da volta ao combate à fome e a pobreza em nosso país, que teve tanto êxito nos governos anteriores de Lula. Vamos de novo retirar o Brasil do mapa de fome mundial”, comemorou o deputado.
O Consea é formado por representantes da sociedade civil e do governo e tem caráter consultivo, tendo se configurado como um importante instrumento de diálogo com a população para a formulação de politicas públicas de segurança alimentar e nutricional. Agora o Consea volta com a mesma força e, como enfatiza Waldenor Pereira, “com o seu caráter bastante participativo terá condições de ouvir a sociedade e apontar caminhos capazes de reveter essa grave situação do país, que hoje conta com 33 milhões de brasileiros em extrema pobreza e metade da população, ou seja 110 milhões, vivendo em insegurança alimentar”.
O Consea integrará a estrutura da Secretaria-Geral da Presidência, mais tem em sua composição também o caráter inteministerial, agregando vários ministérios como os da Educação e da Saúde. A nutricionista, pesquisadora e professora Elisabetta Recine voltou a comandar o Consea, após presidi-lo entre 2017 e 2018. Criado em 1993 pelo então presidente Itamar Franco, o Consea foi revogado dois anos depois e substituído pelo programa Comunidade Solidária, na gestão de Fernando Henrique Cardoso. Em 2003, Lula restabeleceu o Consea, que acabou sendo desativado no início do governo de Bolsonaro.
Para Waldenor Pereira, a volta do Consea tem uma relevância não apenas simbólica, mas uma ação concreta do novo Governo Lula que acena para um novo tempo no Brasil, segundo ele avaliou na cerimônia onde também compartilhou o sentimento positivo com políticos e amigos baianos. Ele esteve inclusive comemorando ao lado das secretárias estaduais do Governo da Bahia, Fábya Reis ( Desenvolvimento Social) e Elisângela Araújo (Política para Mulheres- SPM), além do coordenador do MPA- Movimento de Pequenos Agricultores, Anderson Amaro.
