Em entrevista ao repórter Gerson Gozanga do programa Redação Brasil, o prefeito Herzem Gusmão respondeu perguntas sobre alguns assuntos que se tornaram polêmicos nas últimas semanas em Vitória da Conquista. O principal deles é a falta de transporte escolar, que atrasou o início das aulas nas escolas da Zona Rural.
Herzem mais uma vez culpou as gestões anteriores, afirmando que esse problema já persiste muito antes do seu governo. O prefeito disse haver uma “máfia” do transporte escolar na cidade.
“Nós pegamos aqui uma malandragem. Os governos passados não tiveram a determinação, coragem de enfrentar a máfia do transporte escolar que nós estamos enfrentando”, afirmou o gestor.
O prefeito afirmou que existe um inquérito aberto e uma investigação em curso sobre processos licitatórios anteriores. “Nós temos um inquérito aberto, uma investigação da Polícia Federal de 2010 a 2016. A Polícia Federal investiga, tem vários denunciados’, afirmou.
Como se tornou característica das falas do gestor, ele atribuiu a demora em solucionar o problema ao que ele chama de “moralização” do processo de contratação das novas empresas que devem atuar no transporte de agora em diante.
“Nós fizemos um processo licitatório limpo, só que as empresas que ganham não têm um produto para entregar. Nós estamos sofrendo um desgaste, mas os anos letivos serão recompensados. Essa demora é a demora da moralização. Nós não queremos as algemas da Polícia Federal. O cheiro de Polícia Federal foi deixado pelos critérios de licitação de 2010 a 2016”, disparou Herzem.
Por fim, o gestor atacou a imprensa que ele disse estar a serviço da oposição. Ele declarou ainda que existem ‘críticos’ atuais de seu governo que passaram pelas secretarias e não resolveram o problema.
Os estudantes da Zona Rural retornaram às aulas nesta segunda-feira (05) por meio de uma ação da Administração Municipal.
