Uma funcionária de um atacadão, de 61 anos, foi morta a tiros dentro do estabelecimento na manhã desta quinta-feira, 24, em Goiânia. A suspeita, segundo a Polícia Militar de Goiás (PM-GO), é de que o crime tenha sido praticado pelo ex-companheiro da vítima, de 62 anos.
Ainda conforme a corporação, o suspeito tirou a própria vida dentro do atacadão após invadir o estabelecimento e matar a mulher, de quem havia se separado há cerca de três meses. A motivação do crime ainda não foi esclarecida, e deve ficar a cargo das investigações da Polícia Civil de Goiás (PC-GO).
O ataque a funcionária, que trabalhava no departamento de prevenção de perdas, gerou pânico entre os colaboradores do atacadão, que acionaram a PM após presenciaram o feminicídio seguido de autoextermínio. Equipes da Polícia Técnico-Científica, Corpo de Bombeiros e PC também estão no local.
O que diz a Polícia Civil
Segundo a Polícia Civil, a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH/PCGO) está no local conduzindo as investigações preliminares.
“A situação confirmada é de um senhor de 63 anos que matou a esposa (60 anos) com disparos de arma de fogo e depois cometeu suicídio. Foram casados por 36 anos, mas haviam se separado de fato há 4 meses (ela saiu de casa em dezembro do ano passado)”, completou a PCGO em nota.
Conforme as investigações, os familiares dela estiveram no local e relataram que não havia histórico de violência física. De fato, não há registro de nenhuma ocorrência da Lei Maria da Penha antes desse acontecimento de hoje. “Os familiares relataram, no entanto, que o casal sempre discutiu muito durante o casamento e eram comuns ofensas recíprocas”, afirmou a polícia.
Aparentemente, o autor do feminicídio não aceitou a separação. Os filhos relataram que tentou se reconciliar com ela algumas vezes, mas ela estava decidida. Por não se conformar com o rompimento, decidiu matá-la e depois suicidar-se.
O caso será investigado pela Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (DEAEM).