Jornalista, servidora pública e com experiência em gestão de projetos sociais. Essas são algumas das atribuições que descrevem Luciana Oliveira (PCdoB), que teve sua pré-candidatura à vice-prefeita na chapa do deputado estadual José Raimundo Fontes (PT) oficializada nessa última quarta-feira, 9. Em entrevista concedida ao Blog do Sena, ela disse que se sentiu muito honrada com a indicação do seu nome para concorrer ao cargo e encara a candidatura como um grande desafio em sua trajetória.
Apesar de ser um nome pouco conhecido pela população conquistense em geral, Luciana transita e atua nos bastidores do poder desde muito jovem. Sua estreia no mundo da política aconteceu quando ainda tinha 19 anos e cursava Rádio e TV, na Universidade Estadual de Santa Cruz (UFSC), no sul da Bahia. Na época, ela teve a oportunidade de trabalhar em uma campanha eleitoral na região.
“De lá para cá, sempre estive na área pública. Fui assessora de comunicação de prefeitura, trabalhei em outras campanhas eleitorais, em empresas de consultoria pública. Trabalho na Câmara de Vereadores. Sou servidora concursada há quase seis anos. Minha vida profissional e minha atuação como militante sempre esteve relacionada à área pública. Então, terei a oportunidade de mostrar um pouco essa minha trajetória para os conquistenses”, contou.
Luciana é uma das mulheres que disputarão cargos públicos nas eleições municipais deste ano em Vitória da Conquista. De acordo com a pré-candidata, independentemente de questões partidárias, é uma felicidade ver que há mais diversidade nas chapas, em comparação a anos anteriores, graças à participação de mais mulheres na política local. “Não dá mais para fazer política sem a nossa participação nas funções e nos espaços de decisão e gestão. A gente quer ocupar esses espaços e temos total condição”, afirmou.
A jornalista lembrou que, atualmente, 54% do eleitorado conquistense é composto por mulheres, o que totaliza cerca de 125 mil eleitoras. Falta, portanto, segundo ela, mais representatividade do público feminino nas esferas de poder da cidade. Exemplo disso é a composição atual da Câmara de Vereadores. Das 21 cadeiras do Legislativo Municipal, apenas três são ocupadas por vereadoras.
“A gente precisa de mais equilíbrio. Nós conseguimos enriquecer o debate sobre temas centrais, como educação, saúde, geração de emprego, transporte público. E a gente também consegue avançar nas questões que são específicas para nós mulheres: combate à violência, geração de emprego e renda, ações que vão nos trazer autonomia”, destacou.
