Os táxis em Vitória da Conquista terão um novo padrão visual. A mudança foi decretada pela prefeita Sheila Lemos (União Brasil), em março deste ano e faz parte da nova configuração visual do Transporte Público da cidade.
Aos poucos, os taxistas estão se adaptando ao padrão atual. Agora, os veículos devem ser brancos, com detalhes verdes além de elementos e símbolos marcantes da cidade. O brasão aparece em destaque na nova versão.
Em entrevista ao Blog do Sena, Nilson Pinheiro, presidente do Sindicato dos Taxistas, contou que não houve objeção da categoria que aprovou a mudança. “A cor agrada a categoria, nós não fizemos nenhuma objeção em relação a cor”, disse.
Apesar disso, alguns taxistas questionam a faixa obrigatória que deve ser colocada no veículo. O motivo é o valor do serviço e a durabilidade. Segundo informou, uma mudança será solicitada à Prefeitura.
“ O problema que está pesando são as faixas, que tem que fazer na padronização”, disseO valor da faixa está em torno de R$70 , mas na padronização vai ficar em torno de R$130. E a padronização da Prefeitura é entorno de R$230 a R$250 reais. Agora, a grande desvantagem é que ela é muito estreitinha e com duas ou três lavagens, vai soltar, não vai resistir por tempo maior. Então, por isso que a categoria está resistindo, mas nós vamos negociar com a Semob”, explicou.
Segundo o presidente do sindicato, o prazo estabelecido pela Prefeitura de 3 anos para que os taxistas façam a mudança. Mas, de acordo com ele, caso seja necessário, será solicitado um prazo maior.
“na medida que forem trocando os carros vai comprando na cor branca. Eles falaram em três anos, mas se esse prazo não for o suficiente, a gente vai negociar com a Prefeitura”, pontuou Pinheiro.
De maneira tímida, alguns carros com a nova configuração visual já estão circulando na cidade. Os ônibus do transporte coletivo da cidade também estão sendo modificados. Nesta quinta-feira (1), o sindicato esteve presente na Semana do Meio Ambiente, realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, na Lagoa das Bateias.
Veja a entrevista na íntegra: