Moradores do assentamento Santa Marta, em Vitória da Conquista, reclamaram que esperam há um ano e meio por uma instalação de energia elétrica. O padrão já foi colocado, mas os fios que trazem eletricidades ainda não chegaram.
O segurança José Uillian Borges contou que vem buscando, junto à Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), a instalação da rede elétrica na casa dele.
“A gente paga os impostos tudo certinho, tudo bonitinho, fala com eles [Coelba] e falam que a energia já está ligada, que já está funcionando e não tem débito em aberto. Não tem nada ligado, nada funcionando e a obra já foi executada”, disse o segurança.
Segundo José, a Coelba deu um prazo de até 2021 para fazer a instalação elétrica na residência, mas para realizar o serviço antes do previsto teria que pagar mais de R$ 8 mil.
“A rede tem um transformador e eles [Coelba] pediram um valor de R$ 8.418 para fazer a ligação da minha energia e eu não tenho. Minha casa não está terminada. Eles só falam que só pode ser executada a obra no final de 2021”, contou José.
Ainda segundo o morador, existem dois contratos para o mesmo local e consta ainda nos registros da Coelba que a instalação elétrica já foi feita na casa dele.
“Tem dois contratos aqui com esse endereço, o que eu fiz está aqui registrado e, segundo informações, tem outro que foi feito pela Câmara de Vereadores”, disse José.
A rede de energia elétrica já chegou em algumas casas do assentamento Santa Marta. Outras residências ainda estão sem o serviço da Coelba. Enquanto isso, os moradores dependem da ajuda de vizinhos para compartilhar a energia.
A dona de casa Ednalva Costa também está na mesma situação. Ela contou que pega energia da vizinha e gasta, em média, R$ 80 por mês.
“Eu espero que eles [Coelba] coloquem energia aqui para gente, porque está difícil. Ficar pegando energia da casa dos outros fica mais caro ainda”, comentou dona Ednalva.
A Coelba informou que a obra da localidade Santa Marta possui restrição ambiental e aguarda liberação do órgão competente. A equipe de reportagem da TV Sudoeste questionou sobre qual seria a restrição e o órgão, mas até a publicação desta reportagem não obteve retorno.G1
