O ministro da Justiça no governo Bolsonaro, Anderson Torres, e o diretor da PF na Bahia, Leandro Almada, arquitetaram um plano para tentar impedir a vitória do presidente Lula em 2022.
Segundo o jornal O Globo, ambos reuniram-se dias antes do segundo turno para montar a operação feita pela PRF no dia 30 de outubro, alegando um acordo por rigor na fiscalização do transporte irregular de eleitores. O objetivo real, no entanto, era de barrar a chegada dos eleitores aos locais de votação nas regiões em que Lula havia sido mais bem votado no primeiro turno.
A operação ainda possuía um “boletim de inteligência” produzido pela então diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, Marília Alencar. O documento foi produzido após o primeiro turno e detalhava os locais em que Lula havia sido mais votado.
Reduto de Lula, a Bahia é o quarto maior colégio eleitoral do Brasil.