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Miliciano disse a advogado em telefonema que tinha ‘certeza’ de que queriam matá-lo

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O ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega estava convencido de que queriam matá-lo. Suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, o miliciano foi executado pela polícia na manhã deste domingo (9) em Esplanada, no interior da Bahia.  

De acordo com o jornal Estado de São Paulo, ele e sua esposa, Danielle da Nóbrega, relataram nos últimos dias que tinham certeza de que uma “queima de arquivo” contra o ex-PM estava em andamento.

Durante contato telefone com seu advogado, Paulo Emilio Catta Preta, na última quarta-feira (5), o ex-PM disse que tinha “certeza” de que queriam eliminá-lo. 

Apontado como chefe do Escritório do Crime – organização criminosa que atua na zona oeste do Rio de Janeiro -, Nóbrega também é citado na investigação que apura suposto esquema de “rachadinha” no gabinete do senador Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual.


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