A porta da Prefeitura de Vitória da Conquista amanheceu nesta segunda-feira (20), com uma nova faixa afixada. A faixa traz novamente críticas e denúncias envolvendo a Guarda Municipal, já envolvida em diversas polêmicas.
Os pontos de questionamento são diversos. A faixa começa questionando os altos salários de cargos comissionados, que já foi motivo de polêmica na Câmara antes mesmo de a Guarda atuar nas ruas.
Outro questionamento é sobre o período de formação dos profissionais, citado na faixa como sendo de 60 dias. Contudo, não se sabe se isso diz respeito a outros cursos ou à formação principal dos guardas. A peça traz novamente à tona a discussão sobre a falta de porte de arma dos Guardas, voltando a denunciar que os profissionais estariam atuando armados, o que é proibido e já foi desmentido pelo comando da Guarda.
A faixa traz ainda denúncias sobre um concurso interno na Guarda, extinção de cargos de nível fundamental e também eliminação de alguns agentes patrimoniais do processo para se tornarem guardas.
A criação da Guarda Municipal foi marcada por polêmicas desde o início, isso porque o ex-prefeito Herzem Gusmão reaproveitou agentes patrimoniais para a função sem realizar concurso público. Um processo tramita na Justiça questionado a forma como a GM foi criada.
Por fim, a faixa pede um posicionamento por parte da prefeita Sheila Lemos (UB) e uma investigação por parte do Ministério Público. Contudo, a autoria da faixa é desconhecida.
Desde que começou a atuar, em junho de 2020, várias polêmicas em torno da Guarda surgiram, inclusive uma denúncia de assédio sexual envolvendo superiores, que também foi feita com uma faixa na porta da Prefeitura.
