Nas últimas semanas a cidade tem percebido um movimento da pré-candidata Lúcia Rocha e seu grupo de tentar desvincular sua imagem ao PT. Em recente entrevista ao Podcast “A Taverna”, o pré-candidato a vice na chapa da vereadora, delegado Marcus Vinícius, negou, mais uma vez, a relação de Lúcia com o governador Jerônimo Rodrigues e com o PT.
O resultado foi desastroso! A chuva de comentários negativos mostrou que Conquista não aceitou bem – à direita, ou à esquerda-; a estratégia da vereadora.
Quatro motivos fizeram a população não confiar que seja verdadeiro o afastamento de Lúcia Rocha do PT.
Primeiro: o fato de Lúcia Rocha ter a seu dispor inúmeros cargos estratégicos do Governo do Estado, um deles, inclusive, ocupado pelo atual presidente do MDB municipal, Paulo Maurício, que é diretor do Presídio. Lúcia não abriu mão de nenhum desses cargos e continua aceitando as benesses de Jerônimo.
Segundo: Lúcia Rocha jamais atacou o governador do Estado em suas redes. Seu único alvo é a Prefeitura. Lúcia fecha os olhos para a situação da UPA e do Hospital de Base e responsabiliza exclusivamente a prefeita Sheila Lemos, de quem já foi aliada, pela explosão dos casos de dengue em Conquista.
Terceiro: Lúcia mantém estreito e carinhoso relacionamento com o governador, e já distribuiu afagos públicos a Jerônimo. De sua parte o petista afirma que Lúcia é da base do Governo do Estado.
Quarto e último: Lucia Rocha fez campanha para Jerônimo e Lula nas últimas eleições. O MDB de Lúcia é aliado ao PT na Bahia e a vereadora tem que seguir as ordens dos Vieira Lima, comandantes do partido. Não pode, portanto, ser adversária do PT. E quem não é adversária é aliada.
