Em sua primeira participação na Lavagem do Bonfim, como governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues esteve presente ao Ato Ecumênico, realizado na manhã desta quinta-feira (12), próximo à Basílica da Conceição da Praia, de onde saiu com o cortejo até a Colina Sagrada do Bonfim. Jerônimo esteve acompanhado pelo vice-governador Geraldo Júnior, secretários e outras autoridades.
A festividade em homenagem ao Senhor do Bonfim é uma das manifestações populares mais emblemáticas de Salvador e volta a acontecer no seu formato tradicional, depois de dois anos de restrições devido à pandemia de Covid-2019. O governador falou sobre a participação no evento: “Estou aqui como governador pela primeira vez. Pois já estive junto com Jaques Wagner e com Rui Costa, e eu fazia esse percurso como cidadão. A emoção hoje é muito forte. E ontem eu já estava emocionado, pois fizemos a procissão marítima que trouxe a imagem do Senhor do Bonfim que aqui está. E estamos pedindo a Deus força e muita fé para que a gente possa enfrentar problemas estratégicos para o Brasil e para a Bahia. O combate à fome e a geração de emprego. Além da esperança da juventude e das crianças, e cuidar dos idosos. E viemos buscar nessa caminhada de oito quilômetros essa força e essa energia”, relatou.
A programação oficial religiosa da Lavagem do Bonfim contou com a saída da 8ª Caminhada ‘Lavagem de Corpo e Alma’, da Basílica Santuário Nossa Senhora da Conceição da Praia até a Colina Sagrada. O governador e o vice-governador acompanham a pé o cortejo durante todo o percurso de cerca de oito quilômetros, entre a Basílica da Conceição da Praia e a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, seguindo a tradição. Para Geraldo Júnior, a festa tem um significado especial.
“A festa do Bonfim é um agradecimento a Deus, uma gratidão. Estou desde 1992 fazendo essa caminhada, esse roteiro. O Bonfim representa o sincretismo religioso, a fé e a cultura do povo baiano. Agora, como vice-governador, ao lado de Jerônimo Rodrigues, serão quase 9 km de caminhada com fé, coragem e determinação, pedindo ao Senhor do Bonfim que nos abençoe”, disse o vice-governador, Geraldo Júnior.
A festa reúne fiéis, baianos e turistas há pelo menos dois séculos, numa profissão de fé ao Senhor do Bonfim, e conta com a presença de entidades que misturam o profano ao religioso, trazendo para o cortejo as manifestações populares e culturais da Bahia. São dezenas de bandas de percussão, sopro, samba, afoxé, instrumental e outras expressões artísticas. A chegada do cortejo à Basílica do Bonfim dá seguimento à festa, com a lavagem do adro e das escadarias de acesso à igreja, pelas baianas.