A revolta acerca do caso de injúria racial registrado em um bar no Bairro Candeias, em Vitória da Conquista, no último fim de semana, segue repercutindo na cidade e causando muita revolta. Um médica teria chamado o segurança do estabelecimento de macaco após ser impedida de entrar no local.
No BAhia Meio-Dia desta segunda-feira (06), o coordenador da 10ª Coordenadoria Regional da Polícia do Interior (Coorpin), o delegado Fabiano Aurich, relatou que a mulher teria tentando cortar a fila do local, sendo avisa pelo segurança que não poderia proceder dessa forma. “Ele teria recebido um tapa no peito e se identificado como profissional de saúde, perguntando quem ele era, depois proferindo xingamentos, e no meio desses xingamentos a injúria racial”, disse o delegado.
A Polícia Militar foi chamada e encaminhou os dois para o Disep. No plantão, testemunhas corroboraram a versão do segurança.
A médica foi liberada ainda ontem após um juiz conceder um alvará de soltura. A mulher deveria passar nesta segunda-feira por uma audiência de custódia.
Em janeiro, uma alteração na lei determinou que o crime de injúria se tornou inafiançável, apesar disso, a mulher conseguiu sair.