Após idas e vindas, o Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA) decidiu iniciar nesta quinta-feira (27) a implantação da placa padrão Mercosul. Para viabilizar o serviço, o sistema do departamento precisou passar por uma sincronização, que foi realizada pelo Serviço Federal de Processamento de Dados ( Serpro).
No entanto, a adesão ao padrão traz diversas críticas de profissionais do setor de emplacamento. A principal reclamação é o baixo número de empresas aptas a realizarem o serviço no estado.
O advogado da Associação Baiana de Empresas Estampadoras de Placas e Tarjetas Automotivas (Abeep), Danilo Costa, fez um teste e ligou para a empresa Placas Coité, que está sediada em Conceição do Coité. O valor cobrado é de R$ 240, R$ 55 mais caro do que a placa convencional. A atendente não soube informar qual o prazo de entrega do produto e como o mesmo chegaria a Salvador. “Isso só mostra a fragilidade do procedimento. Ninguém sabe informar como funciona a entrega e a empresa ainda dizer a única que fornece a placa na Bahia”, apontou Costa em conversa
A troca de placas foi determinada pelo Denatran para ser aplicada em todos os estados, com o objetivo de oferecer mais segurança aos proprietários de veículos.
Nesta quarta (26), a Justiça determinou a suspensão de uma portaria do Detran que disciplina normas complementares para a utilização da placa Mercosul na Bahia. Diante da decisão, o Estado decidiu pela revogação da portaria e passou a adotar apenas as normas do Denatran.
