Um homem de 45 anos fez a própria família refém e matou o pai, o irmão e um policial militar, além de deixar nove pessoas feridas, na noite desta terça-feira (22), em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O crime aconteceu após uma denúncia de cárcere privado, levando a polícia ao local.
O atirador, que resistiu a uma negociação com os agentes, foi encontrado morto dentro da casa após nove horas de cerco policial. Segundo a Brigada Militar, ele estava armado com quatro armas, cujos calibres não foram divulgados.
O caso ocorreu na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco. De acordo com a polícia, o homem mantinha os pais idosos em cárcere privado. O pai do atirador teria feito a denúncia à polícia, relatando maus-tratos.
Na chegada dos policiais, o homem atirou contra os agentes e contra os familiares presentes na casa, atingindo várias pessoas. Entre os mortos estão o pai do atirador, Eugênio Crippa, 74, o irmão, Everton Crippa, 49, e o policial militar Everton Kirsch Júnior, 31, que fazia parte da Brigada Militar desde 2018. Kirsch Júnior, que havia se tornado pai recentemente, deixa um filho de 45 dias e sua esposa.
Os feridos incluem a mãe do atirador, Cleris Crippa, 70, que está em estado grave após ser baleada três vezes, e a cunhada, Priscilla Martins, 41, que também está em estado grave. Além disso, cinco policiais foram baleados, sendo que três permanecem hospitalizados, dois deles em cirurgia.
A polícia ainda investiga a participação de um guarda municipal, Volmir de Souza, que também foi ferido e aguarda cirurgia.