Na noite da última sexta-feira (08), familiares, amigos e colegas do jovem Hiago Freitas, de 24 anos, encheram a quadra da Faculdade Fainor, onde o motorista de aplicativo cursava Odontologia. A dor e a revolta dividiram espaço no último adeus ao rapaz, cujo corpo foi encontrado carbonizado e com sinais de tortura, um crime ainda sem respostas.
O Blog do Sena também esteve presente no velório e conversou com, Daniel Silva, um dos colegas de turma de Hiago, que já estava no último semestre do curso de Odontologia. Ele afirmou que não consegue imaginar quem pudesse cometer um crime tão bárbara contra o rapaz.
“Hoje é o dia mais triste de um sonho chamada Odontologia. No próximo semestre nós estaríamos formando e, em nenhum momento, nós imaginamos que viveríamos essa data. O sentimento é de dor, as palavras não conseguem traduzir. Hiago era um cara pacífico, nunca foi alguém de comportamento duvidoso. Não consigo imaginar quem faria isso com ele”, declarou o também estudante.
Agora, a expectativa dos familiares, dos colegas de faculdade e dos demais motoristas de aplicativo é que seja dada uma resposta para o crime. Daniel lamentou o fato de a despedida ocorrer sem que eles pudessem ter um último contato físico com o rapaz.
“Eu acredito que a morte de Hiago tenha sido gratuita, desnecessária e covarde. A barbaridade com que cometeram o crime tirou da gente a possibilidade de dar o último beijo, falar o quanto a gente o ama, nem a isso nos foi dado o direito. A gente quer que uma resposta seja dada”, reafirmou Daniel.
O corpo de Hiago foi sepultado neste sábado (09), em Guanambi, cidade natal do jovem.