O transporte Público em Vitória da Conquista continua sendo um dos assuntos mais comentados na cidade, nas redes sociais e tema político. No começo do mês de outubro, o atual prefeito, Herzem Gusmão usou as redes sociais e disse em um vídeo que “o transporte coletivo é um problema que remonta ao ano de 2013, quando a Cidade Verde participou de uma licitação fraudulenta e com a aquiescência do prefeito de então.”
O prefeito Herzem disse que “a culpa é do PT” , colocando a responsabilidade no governo anterior, e esclareceu também sobre o contrato com a nova empresa de ônibus: “firmamos um negócio que poderá dar lucro para a prefeitura, a nossa economia está voltando a movimentar, o valor será pago com o dinheiro do usuário, com a compra da passagem”, finaliza o candidato à reeleição pelo MDB
Após acusar o governo do partido dos trabalhadores pela crise no transporte público, o vídeo em questão foi excluído devido uma decisão da Justiça Eleitoral. No entanto, neste sábado (11), o prefeito Herzem Gusmão voltou a usar as redes sociais para justificar a saída da empresa Cidade Verde. O gestor municipal ressaltou que o contrato com a empresa foi cancelado por “decisão da justiça”. Com o acórdão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) em mãos, Herzem leu e destacou parte documento para os seus seguidores em um vídeo gravado e divulgado:
“Desconstituição do ato administrativo que outorgou em favor da segunda classificada em certame licitatório a concessão do lote dois da concorrência municipal número 004/2011, serviço de Transporte Público do Município de Vitória da Conquista, confirmação da sentença nesse ponto, fraude comprovada mediante à produção de prova pericial”, diz parte do documento.
Segundo ele, não lhe “restou outra alternativa”, ao se referir ao cancelamento do contrato. Herzem ainda que disse que a cidade não ficará sem ônibus: “já estamos contratando a Atlântico, ônibus novos e seminovos, inclusive ônibus 2020, vão estar chegando a nossa cidade equipados com carregador de celular, também com internet wi-fi e identificação facial para evitar a fraude nas gratuidades”, finalizou.