Blog do Sena – Vitória da Conquista- Bahia

“Família da zona rural está em abrigo improvisado há dois meses e prefeitura não presta assistência”, denuncia vereador Valdemir Dias

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Em ato fiscalizatório, o vereador Valdemir Dias (PT), esteve hoje (03) no povoado da Cabeceira, próximo ao Centro Industrial de Vitória da Conquista, para apurar uma grave denúncia: Uma família que teve sua residência destruída devido as fortes chuvas de janeiro continua, após três meses, abrigada na escola do povoado. Ao confirmar a informação e conversar pessoalmente com a família, o vereador denunciou a situação em suas redes sociais, criticou o prefeito Herzem Gusmão (MDB) e cobrou providência urgentes. “Prefeito, o senhor não tem sentimentos em ver uma família nessas condições”, disparou o vereador.

Dona Ana Maria, seu marido e seus três filhos estão abrigados na Escola Francisco Antônio de Vasconcelos desde 03 de janeiro, dia em que, o telhado e parte da estrutura da residência da família cedeu por conta da chuva. Eles contam que a Prefeitura Municipal, apesar de ter conhecimento do caso, não tem dado assistência.

Casa da família de Dona Maria

“A gente achou que era algo improvisado, apenas por pouquíssimos dias, mas infelizmente aqui estou eu nessa situação, juntamente meus três filhos, os três menores de idade e meu esposo. Tem a minha mãe que tem sérios problemas de saúde que por esse motivo não pude deixar aqui locada comigo porque ela veio uns dias e a situação dela começou se agravar, e aí foi o jeito eu mandar ela de volta pra cidade”, relatou Dona Maria. “Nos encontramos nessas condições que vocês podem ver ai: dormindo no chão, disputando a cama com as rãs porque a noite aqui, se vierem a noite aqui vão perder a conta de quantos sapos tem espalhados no colégio porque tem uma lagoa ali no fundo. Isso sem contar as muriçocas e pardais porque esses panos improvisados aqui é pra evitar que fezes do animal caiam do nosso rosto”, completou.

Ela conta também que a pessoa da prefeitura que ficou responsável em manter contato com a família, não atende e não responde as ligações e mensagens. “A pessoa tem o zap da gente, tem os meios de comunicar com a gente, e eu procuro, meu esposo manda mensagem, eu mando mensagem, e não responde. Eu não sei se visualiza ou se nem visualiza, sei que simplesmente estamos sendo ignorados, estamos largados aqui, a ver navios como se diz o ditado por aí. E aí, a gente tá chateado, ainda mais porque nós estamos ocupando um espaço que não é nosso, que é uma sala de aula. Esse espaço aqui é para os nossos filhos, é para a vizinha, é para a sala de aula, não é para uma casa pra servir de moradia”, indignou-se.

Valdemir cobra soluções – Além de realizar a denúncia do caso, Valdemir Dias enviará, via Câmara Municipal, um requerimento à Prefeitura solicitando a recuperação urgente da casa da família. Ele promete ainda que, caso o Governo Municipal não tome as devidas providência, outras instâncias serão acionadas.


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