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“Existem várias formas de dialogar e a gente, naturalmente sendo escolhido, continuamos à disposição” diz candidata da Chapa 2 para eleições do SIMMP que acontecem nesta quarta (06)

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Duas chapas irão disputar as eleições para a diretoria do Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (SIMMP) para o triênio 2021/2023. A votação acontecerá nesta quarta-feira (6), na Escola Normal, das 08h até às 18h.

De acordo com Estatuto do Sindicato, é preciso o número mínimo 50% para validar as eleições. Em outubro do ano passado, a primeira votação não atingiu o quórum e foi preciso marcar uma nova data. Na segunda tentativa, realizada no mês de novembro, mais uma vez, não houve o comparecimento do número necessário de votantes para validação da eleição.

A chapa 2 que concorre ao pleito é a 2 “Fortalecer: Lutar e Preservar”,  e tem como presidente, Ana Cristina Silva Novais, atual presidente do sindicato, e vice-presidente, Ana Cláudia Santana da Mata Silva. Para Ana Cristina Novaes, a expectativa para as eleições é grande e acredita que o quórum seja alcançado.

“A expectativa é muito boa mesmo embora a gente seja um dos sindicatos que desafiaram a fazer a eleição na pandemia. A gente tem um desafio muito grande que é fazer eleição em plena pandemia. Mas, considerando todo o boicote que foi feito nas eleições passadas, onde os agentes do governo se mobilizaram e utilizaram seus cargos naturalmente também para boicotar o quórum, e mesmo assim nós conseguimos uma votação de 652 pessoas, faltaram pouquíssimas pessoas para o quórum, então eu acredito que a gente consiga sim, mesmo com toda dificuldade que temos”, declarou Novaes.

Para estas eleições foi deliberado durante assembleia a quebra de quórum. Mesmo com um quórum alto, a candidata à reeleição acredita que o resultado seja alcançado e divulgado logo após o encerramento da votação. “No nosso estatuto o fórum máximo é a assembleia. Então a assembleia deliberou pela quebra de quórum. Nós também atribuímos a questão do não quórum a pandemia. Então a assembleia, por uma votação muito expressiva inclusive, diminuiu o quórum. Mas, nós entendemos também que mesmo, com o quórum sendo muito alto, acredito que com duas chapas, acho que a gente não vai ter  mais problema com o quórum não.”, disse. Novaes.

A chapa 2 também foi reformulada e conta com monitoras para os cargos da diretoria do sindicato.  Ana Cristina expliou que as mudanças foi em acordo com o grupo de educadores que apoiam o projeto da chapa 2. “A gente teve mudanças por solicitações das pessoas que a gente representa, da categoria e de colegas por vontade própria também”.

Ana Cristina relembrou que durante a sua gestão, o SIMMP voltou as origens e estar mais próximo dos movimentos sociais . E ainda reafirmou que sindicato deve ser independente.

“ Nós viemos de movimentos sociais, de militância mesmo, se você observar todo o material que o SIMMP tem, vai dizer que nós sempre estivemos na luta, independente de governo. Já tivemos governos mais progressistas, é verdade, mas também estivemos na luta nesse momento. A gente precisa entender do nosso pertencimento. (…) O sindicato não pode de forma nenhuma ser atrelado a governo nenhum  (…) Então, a gente entende que o sindicato precisa ser forte, precisa ser desatrelado totalmente e o sindicato não poder ser isolado”, declarou a candidata.

A candidata a reeleição também explicou como acredita que deve ser a atuação do SIMMP com o executivo municipal, caso sejam eleitos. “Eu espero que esse novo governo que agora se inicia, inclusive reformulado também, seja aberto ao diálogo. Porque assim, quem enfrentou dificuldade com o diálogo foi a cidade, foi o município como o todo. Foram os hippies, foram também os outros servidores, foram o pessoal da saúde (…) Então quem encontrou dificuldade não foi o SIMMP, o governo que na verdade ao longo desses quatro anos não dialogou com a cidade. (..) Existem várias formas de dialogar e a gente, naturalmente sendo escolhido, continuamos à disposição. (..) A gente espera que esse problema da falta de diálogo tenha ficado na gestão passada do governo municipal. Porque eu acredito que governo já amadureceu nesse sentido de que não dá para ser isolado, que vai precisar conversar realmente com os outros setores e também com os sindicatos”, finalizou.


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