Em entrevista concedida durante a recepção à nova secretária de Comunicação, Maria Marques, o prefeito Herzem Gusmão aproveitou a oportunidade para responder sobre as polêmicas sobre a saúde de Vitória da Conquista.
Herzem disse a adesão ao consórcio da Policlínica foi feita contra sua vontade e que o pagamento das parcelas do consórcio, que totaliza um débito de não foi feito por uma questão técnica e que a Prefeitura tem o dinheiro, mas não pode mexer. Ele reclamou sobre o tratamento que o município recebeu da administração do equipamento.
“Eu achei uma indelicadeza, não comigo, mas com a cidade de Vitória da Conquista. Nós estamos trabalhando para viabilizar o pagamento, não precisava o tom ameaçador. Eu recebi uma ameaça: ‘ou paga ou fecha a agenda’. A Policlínica tem que entender que a cidade merece um tratamento especial. Maltrataram também Itapetinga, fecharam a agenda também para Itapetinga, faltando vários procedimentos. O secretário disse que é apenas uma questão técnica, nós temos o dinheiro, mas não podemos pagar por uma questão meramente técnica”, afirmou o prefeito.
Perguntado se havia a possibilidade de a Prefeitura romper o contrato com a Policlínica ele não respondeu claramente, dizendo que a ruptura aconteceu no momento do fechamento da agenda. O prefeito acusou ainda a direção da Policlínica de persegui-lo politicamente e prejudicar a cidade para isso. “Conquista merece respeito. Visando me atingir politicamente, atingiram a cidade”, disse.
Sobre a Santa Casa de Misericórdia, o prefeito reforçou que não deve ao hospital, pelo contrário, segundo o gestor, a Santa Casa tem um débito com a Prefeitura que pode chegar a R$ 8 milhões, isso porque o hospital não viria batendo metas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Saúde. Além disso, o hospital estaria em falta com a comprovação dos atendimentos à população.