Blog do Sena – Vitória da Conquista- Bahia

“Esse país não pode viver, de forma nenhuma, com reformas meia boca feitas de dois em dois anos”, diz Dudé sobre distritão

Foto: Blog do Sena

A comissão especial da reforma política aprovou nesta segunda-feira (9) o distritão para as eleições de 2022. O relatório da deputada Renata Abreu (Podemos-SP) passou com um placar de 22 a 11, mas, sem conseguir chegar a um consenso, ela encaixou no texto tanto o distritão quanto a volta das coligações. Caberá agora ao plenário decidir se mantém o distritão ou se retoma o modelo atual, com ou sem coligações, a partir de 2026.

Em entrevista ao Blog do Sena nesta terça-feira (10), sobre como essa reforma política pode afetar o cenário local, o presidente da Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, Luiz Carlos Dudé (MDB) avaliou que é preciso ter cautela.

“É preciso ter um pouco de cautela e aguardar. A comissão votou favorável, vai ainda para plenário, na Câmara Federal e depois no Senado e é preciso aguardar para que tenha um entendimento melhor é referente a isso”, disse Dudé.

O vereador do Movimento Democrático Brasileiro acredita que o país precisa de uma reforma política, mas criticou a maneira como vem sendo realizada.“Na verdade, esse país precisa de uma reforma política, mas verdadeira. Não é a reforma como tem sido feita, às vezes de dois em dois, meia boca, não é? Você faz uma reforma em 2017 que vale à pena para as eleições municipais e agora você faz uma outra reforma. Eu acho que esse país ele precisa ter juízo no ponto de vista das reformas que necessitam ser feitas. E a reforma política ela é necessária ser feita, agora uma reforma política ampliada, não apenas essa reforma, repito, meia boca, que eles fazem de dois em dois nãos para se valer em relação a questão eleitoral”, esclareceu Dudé.

Luiz Carlos Dudé é pré-candidato a deputado estadual nas eleições de 2022. O Blog do Sena questionou o edil, caso o distritão fosse realmente aprovado, se essa nova reforma colocaria sua candidatura em cheque. Para Dudé, apesar de acreditar que não, é preciso esperar o cenário para avaliar melhor.

“Eu creio que não, não sei, é preciso avaliar. Precisa avaliar melhor, esperar o cenário, eu acho que o tempo é de avaliação e de muita reflexão. Repito: esse país não pode viver, de forma nenhuma, com reformas meia boca feitas de dois em dois anos”, finalizou.


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