A 3ª edição da Marcha do Orgulho LGBTQIA+ reuniu dezenas de participantes na tarde deste sábado chuvoso (1º), em Vitória da Conquista. Com o tema “Unir. Empoderar. Refletir”, o evento, que contou com o apoio da Prefeitura, por meio da Coordenação de Políticas LGBT, teve sua concentração na praça Desembargador Mármore Neto, seguindo em marcha até o Centro Cultural Glauber Rocha, onde aconteceram as apresentações artísticas dos DJs Lavinsk, Supernova e Cajak e das cantoras Minas e Yanne Lin .
O objetivo da marcha é a promoção da igualdade e a dignidade de todas as pessoas, independente da orientação sexual ou identidade de gênero. Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, Michael Farias, a marcha é um importante ato de afirmação de direitos e principalmente de enfrentamento a todas as formas de violência.
“Estamos aqui, todos juntos, por uma sociedade sem transfobia, por uma sociedade que respeite os direitos humanos e principalmente garanta o direito de as pessoas viverem a expressão da sua sexualidade e ao mesmo tempo que tenham acesso a direitos básicos de cidadania. Todos juntos contra a LGBTfobia e juntos para construir um mundo melhor com mais respeito e mais dignidade” declarou Michael Farias.
Para o coordenador municipal de Políticas de Promoção da Cidadania e Direitos de LGBT, José Mário Barbosa, combater o preconceito e a discriminação é um dever de todos e a Marcha é um espaço fundamental para a promoção da visibilidade. “O Maio da Diversidade e todas essas ações promovidas durante a campanha, como a Marcha, carregam uma importância muito grande no enfrentamento das violências e no reconhecimento dessa população nos diversos espaços, e vem como um reforço para a visibilidade e para a promoção da política para esta comunidade chamada LGBTQIAPN+”, afirmou o coordenador.
O advogado da coordenação de Políticas LGBT, João Pedro de Abreu, disse que a marcha além de ser um ato simbólico, é muito importante para visibilidade das pessoas LGBTQIA+. “Hoje, em nossa coordenação, o maior número de atendimento é de pessoas trans, são elas as mais invisibilizadas por nossa sociedade, que sofrem violações de direitos em seus lares, no trabalho, em seus relacionamentos, por isso, a marcha é importante para o reconhecimento de um problema social”.