Profissionais de saúde da Unidade de Pronto Atendimento de Vitória da Conquista estão reclamando que seus direitos trabalhistas não estão sendo atendidos, além de superlotação e escassez de funcionários. Há meses diversas denúncias contra a UPA já chegaram ao Blog do Sena.
“Os profissionais da UPA de Vitória da Conquista-BA estão enfrentados situações estarrecedoras com direitos trabalhistas comprometidos, superlotação e quantidade reduzida de funcionários”, reclamou revoltada uma profissional de saúde da unidade ao Blog.
Segundo a trabalhadora, cuja identidade será resguardada, os funcionários estão com salários reduzidos em relação ao combinado no contrato e os direitos de adicional de insalubridade e auxílio transporte não estão sendo pagos.
“Estamos cumprindo nossos compromissos, a assistência em saúde está sendo prestada, mas o contrário não! Solicitamos às autoridades apenas nossos direitos”, dispara a denunciante.
Para agravar a situação, os hospitais estão superlotados e os funcionários da unidade hospitalar estão sendo remanejados para outras unidades da Sesab do município.
A UPA foi incorporada ao Complexo do Hospital Geral em maio deste ano e, na ocasião, vários funcionários foram demitidos. Desde que foi inaugurada em Vitória da Conquista, no ano de 2016, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) era gerida indiretamente por uma empresa ligada à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB).
Além dos profissionais de saúde, essa situação atinge também os pacientes. Menos de um mês após a incorporação da UPA ao Hospital Geral de Vitória da Conquista, a unidade estava tão lotada e a espera tão longa que virou até caso de polícia.
Revoltados, os funcionários da Unidade reivindicam a atenção do Governo do Estado: “Pedimos uma solução ao governador Rui Costa e ao secretário de saúde Fábio Vilas Boas!”.
O Blog do Sena buscou entrar em contato com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, mas não obteve resposta.
