Em uma transação anunciada em abril, com direito a ida e vindas e batalha judicial em Delaware (EUA), o bilionário Elon Musk confirmou nesta quinta-feira (27), em uma postagem no Twitter, a compra da rede social por US$ 44 bilhões. O CEO da Tesla publicou um texto junto com a postagem no qual explica os motivos de seu interesse pelo negócio.
“Acho ser importante para o futuro da civilização ter uma praça digital comum, onde uma ampla gama de crenças pode ser debatida de forma saudável, sem recorrer à violência”, acrescentou.
Musk tinha até a sexta-feira (28) para concretizar o acordo. Em razão disso, a bolsa de valores de Nova Iorque suspendeu a venda dos papeis na rede social. “Não fiz porque seria fácil, não fiz para ganhar mais dinheiro. Fiz para tentar ajudar a humanidade, reconhecendo que o fracasso em perseguir esse objetivo, apesar de nossos melhores esforços, é uma possibilidade muito real”, declarou.
Cerca de dois meses depois de divulga o negócio e a condição de levantar os recursos, Elon Musk revelou em junho que suspenderia as negociações por negativa da cúpula atual da plataforma em fornecer dados solicitados. A rede social negou as acusações. Em julho, o bilionário desistiu da compra, motivando a ação judicial movida pela empresa.
No começo deste mês, Musk desistiu da desistência e captou US$ 6,9 bilhões vendendo ações da Tesla visando levantar os recursos para cumprir o acordo. Por fim, o bilionário afirmou que pretende transformar o Twitter na “plataforma de publicidade mais respeitada do mundo” e acenou aos investidores para o fortalecimento da marca e da empresa. Com informações de G1 e CNN Brasil.
