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Eleições 2024: Sheila Lemos e militantes vão para as ruas com o tema “Tapetão Não” após decisão do TRE

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A decisão da turma de desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) acerca do pedido de impugnação da candidatura da prefeita Sheila Lemos (UB) foi recebida com muita chateação pela gestora e por seus apoiadores. A decisão do TRE diz respeito a um recurso movido pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB, e PV) que pediu a impugnação da candidatura de Sheila. Quatro dos sete desembargadores foram favoráveis à impugnação do registro de candidatura, um deles pediu vista do processo.

Na noite desta segunda-feira (16), Sheila, acompanhada dos militantes, realizaram uma caminhada no bairro Henriqueta Prates com adesivos dizendo “No Tapetão, Não”, em referência à fala da gestora que diz que seus adversários estão tentando ganhar as eleições de outra forma que não seja nas urnas, pela decisão popular. O movimento contou com a presença de seus aliados políticos, do candidato a vice-prefeito Aloísio Alan, vereadores e candidatos de sua base aliada, além de simpatizantes.

Em entrevista ao Blog do Sena, a prefeita disse que seus adversários tentam ganhar no “tapetão” por saberem que estão perdidos na urna. “
A voz do povo é a voz de Deus, e o povo é quem manda, entendeu? O processo ainda não foi concluído na justiça. Ainda está em aberto, vamos aguardar qual será a decisão do TRE e, se for negativo para a gente, nós vamos recorrer, nós temos mais duas instâncias ainda em Brasília. Eles já sabem que estão perdidos na urna, estão querendo ir para o tapetão”, disse.

Mais cedo, a prefeita divulgou um vídeo afirmando que é “candidatíssima” à reeleição. Ela disse ainda que seus adversários promovem uma campanha de desinformação e que ela ainda possui duas instâncias para recorrer caso o TRE decida pela impugnação.

Entenda o caso

A Federação Brasil da Esperança é também o candidato do Avante, Marcos Adriano, alegam que a gestora não pode concorrer à reeleição porque isso estaria em desacordo com a legislação eleitoral , uma vez que Lei proíbe a perpetuação de grupos políticos familiares no poder. O motivo é que a mãe de Sheila, a ex-vice-prefeita Irma Lemos, assumiu como prefeita no afastamento de Herzem Gusmão durante suas férias e, posteriormente, em seu afastamento para tratar as complicações provocadas pelo coronavírus. Irma ainda foi a responsável por passar a faixa simbolicamente para Sheila, uma vez que o gestor estava em São Paulo em tratamento médico.

A defesa alega que não houve uma sucessão de fato por parte de Irmã Lemos, mas sim uma substituição feita de forma temporárias. Ambas ainda ocorreram fora do período de seis meses antes do pleito.

Após a decisão do TRE a gestora ainda pode recorrer junto ao Tribunal Superior Eleitoral e, por fim, junto ao Supremo Tribunal Federal.


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