Em outubro do ano passado, Romilson Filho assumiu o Partido Progressista (PP) e lançou sua pré-candidatura a prefeito de Vitória da Conquista com o apoio do grupo independente , formado pelo PP, pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), Partido Liberal (PL), Cidadania e pelo Solidariedade (SD).
Na última semana, o prefeito Herzem Gusmão anunciou através das redes sociais que realizará uma convenção conjunta no dia 15 de setembro com os partidos que apoiam sua candidatura, entre eles estaria o Solidariedade. A notícia causou muito burburinho e estranheza, posto que até então o partido estaria apoiando a campanha de Romilson Filho.
O Blog do Sena entrevistou o pré-candidato neste sábado (08), que afirmou que a informação é inverídica. “O prefeito vai a público falar um mentirada dessa, declarando o apoio de um partido que não está apoiando ele. Tanto o grupo independente não teve uma conversa sobre isso, nem mesmo dentro do Solidariedade se reuniram para discutir essa possibilidade. Não houve nada disso. Eu lamento essa rasteira e essa covardia do prefeito. O grupo independente está forte e unido para apresentar projetos reais para Vitória da Conquista”, declarou enfaticamente.
Romilson também avaliou as obras realizadas pelo prefeito nesse ano como uma tentativa de ganhar votos nessa eleição.Ele disse ainda que o grupo independente está na posição de independência e oposição ao governo Herzem Gusmão.
“Vitória da Conquista precisa voltar a sorrir. A nossa cidade está triste. Infelizmente, o senhor prefeito acha mesmo que consegue driblar, com esses trabalhos eleitoreiros e galgar votos. O eleitor de Conquista é politizado e eles não vão aceitar, como já não estão aceitando esse tipo de manobra política. Ele perseguiu o comércio, os taxistas, as vans, ele fez uma crueldade terrível com a cidade”, disparou.
O pré-candidato assegurou que sua candidatura será mantida até o processo eleitoral. O grupo também tem mantido diálogos com outros pré-candidatos, entre eles Marcell Moraes, pré-candidato a prefeito pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
“Tudo é diálogo. É uma conversa ampla, muito sadia. Nós não podemos olhar nossos adversários como inimigos. Nós temos que lutar como homens públicos e discutir coisas boas para a cidade”, avaliou.