Blog do Sena – Vitória da Conquista- Bahia

“É obra do Partido dos Trabalhadores”, disparou Zé Raimundo sobre Aeroporto Glauber Rocha

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Além de todas as polêmicas que rodearam a inauguração do Novo Aeroporto de Vitória da Conquista, ainda existe uma espécie de disputa entre partidos para determinar quem de fato foi o viabilizador da obra. O único consenso é de que o ‘dono’ do novo equipamento é o povo.

Em entrevista ao Programa Redação Brasil, o ex-prefeito de Vitória da Conquista e atual deputado estadual, Zé Raimundo Fontes, rebateu a afirmação do prefeito do município, Herzem Gusmão. Herzem afirmou que nem Zé Raimundo, nem o deputado Waldenor Dias, “não moveram uma palha sequer” para a construção do Aeroporto Glauber Rocha.

“Esse aeroporto foi sonhado e esperado durante muito tempo. Nós conseguimos viabilizar esse aeroporto. Quem é esse nós? O governo do estado, o governo Jacques Wagner, a presidente Dilma Rousseff, a população de Conquista, comerciantes e o movimento ‘Conquista quer voar mais alto’”, declarou o deputado.

Zé lembrou ainda que, durante o governo DEM na Bahia, o antigo aeroporto Pedro Otacílio de Figueiredo foi abandonado e quase foi fechado. Mesmo diante dos pedidos do governo municipal, o governador do estado daquele período, Paulo Souto, não se mobilizou para realizar melhorias no aeroporto.

O deputado também chamou de “mentira deslavada” a afirmação de Herzem Gusmão, de que o senador Antônio Carlos Magalhães Filho, teria colocado uma emenda para a construção do Novo Aeroporto. Zé Raimundo finalizou dizendo que o povo conquistense é quem vai julgar a relevância de cada um para a realização da obra.

“Não adianta eu ficar discutindo com o prefeito, até porque ele tem centenas de veículos de comunicação, e nós temos vez ou outra a oportunidade de dar uma entrevista. Não quero bater boca com ninguém, mas a cidade sabe”, afirmou Zé Raimundo.

O Aeroporto Glauber Rocha foi inaugurado na última terça-feira (23), com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do prefeito Herzem Gusmão, sob forte esquema de segurança, em uma cerimônia restrita a convidados. O povo ficou do lado de fora assistindo por um telão, e ao final da cerimônia, o presidente saiu para cumprimentar o público presente.


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