
Prestes a completar dois meses, a obra de revitalização do Parque Ambiental Lagoa das Bateias, na zona oeste de Vitória da Conquista, mudou o ritmo. O que no início era visto com rapidez, agora já pode ser observado a morosidade da obra.
A revitalização da Lagoa das Bateias foi iniciada no dia 10 de março. A obra é uma demanda antiga da população conquistense que utiliza o espaço para a prática de atividades físicas, esportes e lazer. Mas, nos últimos anos, o local ficou abanado, com muita sujeira, lixo e até esgoto a céu aberto. A situação causava muitas críticas ao Governo Municipal que vinha sendo constantemente cobrado pela população.

Foi no governo de Sheila Lemos (União Brasil), que a obra foi iniciada. Até o momento, cerca de 40.000 m² do espelho d’água da lagoa foram recuperados, o que foi motivo de comemoração por parte do governo e também pelos moradores das proximidades da lagoa.
O projeto de revitalização da Lagoa das Bateias está sendo visto por aliados do governo Sheila como uma das melhores obras realizadas pela gestora. Inclusive, o governo que já avisou que tem pretensão de concluir ainda este ano a obra no local e também visa utilizá-la como um dos importantes pilares para a reeleição da prefeita Sheila Lemos, nas eleições municipais de 2024.
Apesar da promessa de entregar 100% da Lagoa das Bateias revitalizada ainda em 2023, com recursos apenas municipais, o avanço da obra está ditando um ritmo diferente. Como o Blog do Sena verificou nesta quarta-feira (3), algumas máquinas foram retiradas e não estão mais no local.

A obra que no início seguia acelerada, agora está sendo executada em um ritmo mais lento, o que pode impedir o cumprimento da promessa. O motivo do desaceleramento da execução da obra ainda não foi revelado, mas a situação já está levantando questionamentos da população.
A Lagoa das Bateias faz parte da sub-bacia da Bacia do Rio Santa Rita, que integra a do Rio Verruga e localiza-se na zona urbana de Vitória da Conquista, possuindo uma área de aproximadamente 53 hectares.
O local é também Unidade de Conservação (UC) que, além de desempenhar funções de manutenção dos mananciais hídricos e de ter importância como monumento paisagístico e área de lazer para a cidade, estimula investimentos em saneamento, conservação, educação ambiental, lazer e turismo.