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Dep Waldenor alerta: “Adiamento do Enem não pode ser a curto prazo”

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Após pressão política e popular, o Governo Bolsonaro anunciou ontem(21) o adiamento do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), prova usada como seleção para ingresso nas universidades públicas e programas como Prouni e Fies. O Ministério da Educação sugeriu que o Enem seja adiado por 30 ou 60 dias. O Deputado Federal Waldenor Pereira(PT) reagiu rapidamente a fala do Ministro da Educação e utilizou suas redes sociais alertar que o adiamento não pode ser a curto prazo.

Waldenor é economista e professor universitário brasileiro, ex-reitor da UESB e, atualmente, Deputado Federal pelo Estado da Bahia

Segundo o deputado, “é preciso lembrar que estamos no meio de uma pandemia e milhões de estudantes da rede pública de ensino médio estão sem aula em todo o País”. “No Brasil, devido a negligência do governo, não há perspectiva de ser deliberada a curto prazo, comprometendo o ano letivo que deverá ser remanejado para que nenhum estudante seja prejudicado”, frisou.

Waldenor foi, no Congresso Federal, um dos grandes defensores do adiamento do enem. Em recente pronunciamento, ele pontou que mais de 50% dos estudantes de escolas públicas não têm acesso à internet em casa e estão com dificuldades para manter atividades de estudo regulares. “Muitos desses estudantes vivem em situações precárias, em alguns casos de insalubridade. Se a data do Enem for mantida, esses estudantes participarão em condição de muita desvantagem em relação aos estudantes que possuem melhores condições, que são de famílias mais abastadas”, disse.

Para o deputado, o adiamento do enem é uma grande vitória da juventude. “Foi a juventude do nosso país, que através das suas entidades representativas como UNE, UBES, reagiu prontamente ao governo Bolsonaro e fez uma mobilização do “adia enem” que contou com apoio de diversas personalidades importantes do mundo da educação”, destacou.


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