A saúde pública de Vitória da Conquista foi o motivo da visita do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e da ministra da Saúde, Nísia Trindade, ao município nesta segunda-feira (27).
Além de fazer entregas e anunciar novas obras e investimentos, Jerônimo precisou responder a questionamentos antigos da população conquistense acerca da superlotação nas unidades de saúde, especialmente a UPA e o Hospital de Base, ambos pertencentes ao Complexo de Saúde de Vitória da Conquista, que atendem não somente o município, mas toda a região e municípios do norte de Minas Gerais.
Seguindo as afirmações dos entes de saúde responsáveis por essas unidades, o governador atribuiu a superlotação à falta de médicos e de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, que são de responsabilidade da administração municipal. “Os atendimentos que estão sendo feitos em hospitais que deveriam ser dedicados à alta ou média complexidade, não deveriam estar nos corredores desses hospitais. A população não está errada, não encontra a UPA, quando encontra está cheia, é natural que a população vá atrás de se curar. A secretária Roberta [secretária estadual de Saúde] tem tratado com o secretário Vinícius, e tudo aqui que a gente puder fazer, a gente vai fazer”, assegurou.
Jerônimo rechaçou qualquer possibilidade de que entreveros políticos pudessem estar atrapalhando o diálogo e a busca de soluções para a situação. “Da nossa parte não vai haver ruído com ninguém. O ruído que machuca meu ouvido é ver hospitais com corredores cheios. […] A prefeita não pôde estar aqui, está em agenda fora daqui, fiz contato com ela ontem, ela me explicou que não poderia estar aqui. Eu vou aguardar a oportunidade para que a gente possa tratar como eu tenho feito. […] Não vai haver ruídos, nós vamos tratar isso com muita seriedade”, garantiu.
Confira a entrevista na íntegra:
