
Segundo informações, o Centro de Atendimento Médico Infantil (CAMI) está definitivamente fechado. Ontem (28), os ex-funcionários do hospital iniciaram um protesto em frente a sede do hospital. Eles alegam que ainda não receberam o pagamento pelos serviços prestados anteriormente.
Em fevereiro, foi amplamente divulgado a dificuldade financeira pela qual passava o CAMI, responsável pelo atendimento da zona oeste. Representantes do governo municipal negaram a possibilidade de fechamento e afirmaram que o hospital apenas suspenderia os atendimentos, por cerca de 45 dias, para realizar reforma solicitada pela Vigilância Sanitária.
Já neste período, a direção do hospital relatou que o CAMI tinha vários débitos com impostos, alugueis e questões trabalhistas. Foi sinalizado também que não havia recursos para a reforma prevista.
Passados mais de três meses, a confirmação do fechamento do CAMI vem à tona. Segundo relatos, a proprietário no imóvel trancou o acesso ao hospital, impedindo inclusive a manifestação dos ex-funcionários.
Ainda segundo informações, a prefeitura municipal já cumpriu com todos os repasses que precisaria ter feito ao CAMI. Mesmo assim, os funcionários não foram pagos.
Com o fechamento do CAMI, o Hospital Esaú Matos, que também oferece atendimento infantil, vem sofrendo superlotações, fato que pode influenciar negativamente na qualidade do serviço prestado.