Nesta segunda-feira (26), as escolas estaduais abriram as portas para receberem os alunos e professores. No entanto, o fluxo de pessoas foi menor do que o esperado.
No Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães, mais conhecido como Colégio Modelo, apenas 14% dos alunos retornaram às salas de aula. Já a porcentagem de professores que compareceram foi de 10%.
O colégio possui 500 discentes, dos quais 70 compareceram ao retorno das aulas. Dentre os 30 professores, 3 compareceram para o primeiro dia de aula após a suspensão escolar da quarentena.
O diretor do colégio, Ademário Silva, afirmou que a escola foi equipada para o retorno. “A escola está com suas devidas marcações, com álcool gel à disposição e distanciamento. A gente preparou toda a estrutura da escola para receber as aulas”, afirmou o diretor e professor.
Os professores da rede estadual já haviam avisado que não tinham a intenção de voltar às salas de aula diante do contexto de pandemia.
No dia 5 de maio deste mês, o Governo da Bahia baixou um decreto liberando a volta às aulas na modalidade semipresencial a partir do dia 26 de julho, esta segunda-feira.
No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (APLB) havia decidido em assembleia que não acatariam a medida, acusando o Governo do Estado de não dialogar com a classe.
O professor Toni Alcântara, diretor da APLB, afirmou que os professores da rede estadual se recusam a aceitar o retorno às aulas nos termos propostos, em razão do cenário da pandemia, da alta taxa de ocupação de leitos de UTI e da falta de imunização para todos.
A última aula havia sido em 18 de março, há 1 ano e 4 meses.