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Conquista: Secretário Municipal de Saúde crítica falta de investimentos e repasses do Governo do Estado para o município

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O Secretário de Saúde de Vitória da Conquista, Vinícius Rodrigues, concedeu uma entrevista ao programa Redação Brasil, nesta quarta-feira (13), na qual fez duras críticas à falta de repasses e investimentos do Governo do Estado. Os comentários foram feitos após a falta de atendimento e médicos na atenção básica municipal ser apresentada como o motivo da superlotação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Hospital de Base, que deveriam atender somente média e alta complexidade.

Recentemente, uma ambulância foi enviada para reforçar a frota do Samu 192. O veículo foi recebido pelo secretário, uma vez que prefeita Sheila Lemos (UB) não acompanhou a agenda do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

O secretário afirmou que municípios menores receberam mais veículos. “Quando você fala de equidade, onde Vitória da Conquista tem uma rede materno-infantil, onde só o município sustenta, é uma rede materno-infantil em Ilhéus onde o Governo do Estado coloca todo mês R$ 5,5 milhões, onde está a equidade? Veio esse tanto de ambulância para a região, mas só veio uma ambulância para Vitória da Conquista, que atende quase 400 mil habitante só da cidade, aí temos cidades pequenas com 22 mil habitantes que também receberam uma ambulância, sendo que Vitória da Conquista tem uma frota antiga, solicitando renovação há mais de 5 anos… Nós temos que entender as responsabilidades”, afirmou.

Vinícius disse ainda que todas as equipes de saúde da família têm médicos. Ele disse ainda que o município tem custeado a média e alta complexidade, se referindo ao Hospital Esaú Matos, e as partes públicas dos hospitais São Vicente e Unimec.

“Temos médicos em 100% das nossas equipes, para a gente ter mais médicos, precisamos ampliar as equipes de saúde da família, isso é fato. As unidades de saúde estão lotadas, até porque nós tivemos um avanço nos números de atendimentos. […] É obrigação do município custear a atenção básica, mas quando você tem a obrigação de fazer a atenção básica e tem que complementar a alta complexidade, que é de obrigação do Ministério da Saúde ou do Governo do Estado, você começa a tirar dinheiro da atenção básica”, avaliou.

Em sua última visita, o governador afirmou que o Estado estava aberto para receber dialogar com o município e desempenhar ações para melhorar a saúde pública. O secretário chegou a se reunir com a secretária estadual de Saúde, Roberta Santana. Vinicius disse que a conversa foi “muito boa”, mas não deu maiores detalhes sobre o que ficou decidido.

No meio do empurra-empurra do problema, fica a população de Vitória da Conquista e de cidades circunvizinhas que chegam a Vitória da Conquista em busca de atendimento médico.


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