O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) emitiu uma nota, nesta terça-feira (7), a fim de informar que a médica acusada de injúria racial, não faz parte do quadro de funcionários da unidade.
A informação havia sido difundida por alguns veículos de imprensa, mas não chegou a ser confirmada pelo Hospital. Na manhã desta terça, no entanto, o São Vicente negou que possua vínculo com a suspeita.
Ainda de acordo com a nota, o HSVP declarou “que é contra qualquer forma de discriminação, seja ela por cor, credo, gênero ou situação social. Não aceitamos em nossa instituição qualquer forma de preconceito e não somos coniventes com tal”.
A suspeita chamou o segurança de um estabelecimento do Candeias de “macaco”, bateu em seu peito e chegou a perguntar “quem ele era”. Ela é natural de Belo Horizonte.
O caso continua repercutindo, gerando perplexidade e revolta à população de Vitória da Conquista. A pena prevista para o crime de injúria racial – caracterizado quando a motivação é relacionada a raça, cor, etnia ou procedência nacional – é de dois a cinco anos de reclusão.