Conforme noticiou o Blog do Sena, uma assembleia do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Conquista (SINTRAVC), na última quarta-feira (14), virou caso de polícia. O motivo da confusão teria sido a tentativa de trabalhadores filiados de participar da reunião, o que não teria sido permitido pela diretoria do atual sindicato sob a alegação de que os trabalhadores em questão ainda não estariam filiados, uma vez que ainda não havia sido feito o desconto no contracheque referente à adesão ao sindicato.
O presidente do SINTRAVC, Álvaro Souza, afirmou, durante entrevista ao Blog do Sena, que a informação é inverídica. Segundo ele, quatro trabalhadores teriam chegado à porta do sindicato e começaram a tumultuar a assembleia com o objetivo de impedir sua realização. Nessa tentativa, um desses trabalhadores começou a filmar a assembleia e ameaçou entregar as filmagens para a empresa, para que a mesma pudesse tomar conhecimento de quem estava presente na reunião.
Àlvaro disse ainda que a assembleia foi necessária por causa de uma denúncia de falsificação de documentos feita contra o processo eleitoral que culminou com a eleição da atual diretoria. O presidente atribui essa denúncia à chapa contrária.
“A oposição entrou com um processo na justiça, dizendo que havia uma fraude. A pessoa que seria autora do processo, entrou com um processo na OAB, dizendo que nunca fez denúncia alguma. Então, falsificou-se a assinatura de um rodoviário com o objetivo de prejudicar o sindicato”, declarou Àlvaro.
Por conta da denúncia e do processo instaurado, o mandato antigo da atual diretoria vence esse mês, não sendo possível assumir o mandato atual. Dessa forma, a assembleia tinha como objetivo pedir a categoria a ampliação do mandato até a abertura de um novo processo eleitoral por meio de uma votação, dispositivo presente no estatuto dos rodoviários.
Apesar do tumulto e do presidente, juntamente com os funcionários terem ido para o Distrito Integrado de Segurança Pública, a assembleia e a votação transcorreram normalmente, decidindo que a atual diretoria pode continuar até a solução do imbróglio judicial.