Uma avaliação criteriosa feita pela Secretaria Municipal de Educação (Smed) constatou que algumas das escolas municipais que terão aulas semipresenciais ainda não estão em condição 100% para receber os professores, servidores e alunos, considerando as exigências do protocolo conjunto da Smed e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por isso, o Sindicato do Magistério Público Municipal (Simmp) foi informado, em reunião nesta sexta-feira, do adiamento, para o dia 23 de agosto, do início das aulas, que estava marcado para esta segunda-feira (2).
Pelo planejamento da Smed, voltarão à sala de aula da rede municipal de ensino apenas alunos do 2º ano, 5º ano integral e 9º ano, de 24 escolas, sendo 17 na cidade e sete na zona rural. Destas, quatro unidades ainda precisam de ajustes.
As escolas escolhidas para receber professores e estudantes, a partir do dia 23, são: Alaor Coutinho; Bem Querer; Carlos Santana; Profª Celina de Assis Cordeiro, Profª Fidelcina Carvalho; Frei Serafim do Amparo; Guimarães Passos; Profª Helena Cristália Ferreira, Profª Iza Medeiros; Mãe Vitória de Petu; Ten. Cel. Manoel Joaquim Pinto Paca; Profª Marlene Flores; Profª Neuza Vieira Silva; Prof. Paulo Freire – CAIC; Rainha da Paz; Zica Pedral e Zulema Cotrim, na sede, e os círculos escolares integrados de Bate-Pé; Capinal; Estiva; Iguá; José Gonçalves; Pradoso e São Sebastião, na zona rural.
Todas as escolas foram preparadas, cumprindo os termos do protocolo sanitário, no entanto, em quatro delas alguns detalhes não passaram pelo crivo final da gestão da Smed. De acordo com a secretaria, o que ainda falta levará poucos dias para ficar pronto, mas, por ordem da prefeita Sheila Lemos, o retorno às aulas só deve se dar se tudo estiver 100%, não apenas em relação à estrutura das escolas e os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19, mas, incluindo a alimentação escolar, o transporte e a orientação às famílias sobre os cuidados com a segurança dos estudantes.
O secretário de Educação, Edgard Larry informou que ao tempo em que os ajustes estiverem sendo feitos para cumprir a determinação da prefeita, a Smed fará, junto com a SMS uma busca ativa dos trabalhadores na Educação municipal que ainda não tiverem tomado a 1ª dose possam ser vacinados. “Nossa meta é dar segurança aos estudantes, às suas famílias e aos nossos servidores em todos os níveis, essenciais no processo educacional”, comentou Larry.