A prefeita reeleita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (UB), concedeu uma entrevista nesta quinta-feira, 21 de novembro, ao programa Bahia Meio-Dia, da TV Sudoeste, logo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferir o recurso que garantiu sua elegibilidade. A decisão, tomada na última terça (19), confirmou a vitória de Sheila, que havia sido questionada judicialmente por suposta continuidade de poder familiar.
Durante a entrevista, Sheila agradeceu aos eleitores pela confiança. “Nosso trabalho está sendo reconhecido por toda a comunidade de Vitória da Conquista, e vamos seguir avançando nos próximos quatro anos”, afirmou. A prefeita enfatizou suas prioridades para o próximo mandato, destacando a segurança pública, a educação, e a saúde. “Vitória da Conquista é a cidade mais segura da Bahia, mas precisamos manter esse status e, para isso, a colaboração com as polícias e a Guarda Municipal é fundamental,” disse ela. Na educação, Sheila pretende dobrar o número de escolas em tempo integral, buscando também erradicar o analfabetismo no município. “Já temos o melhor índice de alfabetização na Bahia, mas queremos avançar ainda mais,” comentou.
Sheila também abordou a relação com a Câmara de Vereadores, enfatizando o bom diálogo que manteve mesmo com a oposição. “Tivemos discussões enriquecedoras, e acredito que isso vai continuar na próxima legislatura, pois o perfil dos vereadores eleitos favorece esse bom relacionamento,” declarou a prefeita.
Em relação ao secretariado, Sheila afirmou que pretende manter a atual equipe, incluindo o recém-nomeado comandante da reserva Coronel Ivanildo da Silva, que assumirá oficialmente em 1º de janeiro. “Vamos continuar com o grupo que vem trabalhando ao meu lado. A ideia é garantir a continuidade dos projetos que têm dado certo,” destacou.
A entrevista ocorreu no contexto de uma vitória judicial que assegurou o direito de Sheila Lemos assumir o segundo mandato, após a decisão do TSE que anulou a sentença de inelegibilidade imposta pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia. A ação questionava a legalidade da candidatura de Sheila, devido à breve substituição de sua mãe, Irma Lemos, à frente da prefeitura. O TSE, no entanto, considerou que os 13 dias de gestão não configuravam continuidade familiar no poder, validando a candidatura da prefeita.
