Com o slogan “União e Reconstrução por Vitória da Conquista”, a pré-campanha do candidato petista Waldenor Pereira a Prefeitura indica que tentará coesão de forças políticas para montar chapas majoritária e proporcionais fortes para disputar o pleito contra a atual prefeita Sheila Lemos (UB). Além do PT e movimentos sociais, outras três siglas já compõe a base da Frente “União e Reconstrução”: PV, PCdoB e PSB. Em entrevistas, Waldenor tem reforçado com entusiasmo que está em diálogos com outros partidos que deverão compor a frente em torno de sua candidatura, mas demonstra que não abrirá mão da defesa do projeto político o qual faz parte.
No último sábado (03), momentos antes de iniciar uma plenária de apresentação de 13 grupos de trabalho que deverão orientar sua pré-candidatura, Waldenor conversou com a impresa conquistense. Questionado se está ou não aberto para alianças com vereadores e lideranças que atualmente compõem a base do Governo Sheila Lemos, o pré-candidato reforçou princípios políticos para ele imprescindíveis e foi incisivo ao dizer que serão bem-vindos aqueles que respeitarem o projeto do seu grupo.
“Todos aqueles e aquelas companheiros e companheiras que querem se incorporar ao nosso projeto, se submetendo aos princípios que norteam nosso projeto político serão bem-vindos. E o nosso projeto é muito claro. Defendemos uma gestão democrática, participativa, de inclusão, de justiça social, que defende que a sociedade possa participar do processo decisório. Que defende o controle das nossas ações de forma transparente, com honestidade e ética” , afirmou Waldenor Pereira.
Ele frisou ainda que esse é o projeto representado pelo atual presidente da República Luís Inácio Lula da Silva (PT). “E a nossa principal liderança é Lula. Lula é nosso grande líder, e na Bahia o nosso governador Jerônimo. Eu sou o candidato de Lula, de Jerônimo e apoiado por parlamentares como Jorge Solla, Valmir Assunção, Daniel Almeida, Alice Portugal, parlamentares que sempre defenderam os trabalhadores”, pontuou. “A recomendação que Lula nos faz é governar para quem mais precisa. Se esses companheiros [de outros partidos] quiserem incorporar respeitando e defendendo esses princípios, é claro que serão todos bem vindo a nossa aliança”, reforçou.
Vice-prefeito(a) – Lúcia Rocha (MDB), que também é pré-candidata a prefeita de Vitória da Conquista, atualmente é um dos nomes mais ventilados para compor como vice a chapa majoritária encabeçada por Waldenor. Mesmo assim, ele afirma que ainda é cedo para essa definição. “Estamos em processo de conversa, negociação e diálogo com vários companheiros e companheiras de vários partidos. Mas muito satisfeito porque os níveis e qualidade das pessoas indicadas pelos partidos vão permitir montar uma chapa muito robusta”, pontuou. “São nomes da mais alta qualidade, com experiência administrativa, com conhecimento dos principais problemas que afligem nossa cidade, com militância política, alguns com experiência no exercício legislativo. Portanto, estamos em uma situação muito favorável para tomar a decisão escolhendo um companheiro ou companheira que possa compor conosco a chapa com a maior experiência e militância reconhecida na cidade”, completou.
Ainda em tom de um projeto de coesão, Waldenor declarou considerar natural as pré-candidaturas de outros partidos a prefeito (a) neste momento, mas acredita na união das siglas que compõe a base do Governo da Bahia, como o MDB (partido de Lúcia Rocha). “O nosso governador Jerônimo já tem dito publicamente que nas cidades onde têm segundo turno que seja escolhido apenas um candidato da base do governo. A nossa expectativa é que em Conquista, umas das principais cidades da Bahia e do Brasil, a gente possa sair unidos. Todos os partidos da base em torno de uma única candidatura”, finalizou.