A delegada Gabriela Garrido e duas advogados que acompanharam o caso da empresária Givanete Nogueira, de 52 anos, concederam uma entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (08), no Distrito Integrado de Segurança Pública, em Vitória da Conquista.
A empresária desapareceu no dia 19 de janeiro, após sair de sua loja localizada na Galeria Joaquim Correia, para encontrar um homem com o qual tinha uma dívida.
De acordo com a delegada, a suspeita de que a empresária teria um relacionamento amoroso com o autor foi descartada. “Isso não ficou comprovado no final das investigações. Inclusive porque pessoas que têm um relacionamento que não deve ser divulgado não costumam deixar tantos rastros assim”, afirmou a delegada.
A delegada afirmou que a relação amorosa interessaria para a Polícia porque isso classificaria o crime como feminicídio.
Foi averiguado que ele possuía uma dívida de R$ 15 mil com o autor identificado como Éverton Bruno, que também é empresário e tinha uma loja na mesma galeria que a loja da vítima era localizada. No entanto, a delegada disse que o valor pode ser muito maior, uma vez que ele realizava compras no CNPJ de Givanete. “Esse é um detalhe que só a vítima poderia precisar, porque existem várias planilhas e ele comprava no CNPJ dela artigos como se fosse para a loja dele, mas na verdade era para a loja dele. Ambos eram comerciantes de roupas”, disse.