O Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (SIMMP) participou do ato realizado pelo Fórum Sindical e Popular de Vitória da Conquista, na Estação Herzem Gusmão, nesta quarta (30). O ato antecede o dia 1º de maio, dia dos trabalhadores e foi uma forma de reforçar a luta do Simmp em prol do magistério conquistense.
Os dirigente do Sindicato distribuíram panfletos com as pautas da campanha salarial 2025, que traz entre outra reivindicações, a valorização salarial e melhores condições de trabalho.
Assim como na Marcha Municipal em Defesa da Educação, o Sindicato levantou pautas de interesse de toda a classe trabalhadora a exemplo do fim da escala 6×1. Durante sua fala, a presidente do Simmp, Greissy Reis, destacando o quanto essa jornada de trabalho prejudica os trabalhadores.
“Essa escala é uma escala exploratória, que beneficia somente aqueles que estão aqui. Que estão querendo ganhar cada vez mais em cima do suor e do sacrifício do trabalhador. Beneficia os capitalistas, beneficia os empresários e perpetua o processo de exploração da classe trabalhadora, impedindo a classe trabalhadora de ter uma vida digna, uma vida plena, um descanso merecido para estar com a sua família, para estar se dedicando a outras atividades que contribuem sim com a sua saúde mental, com a sua saúde emocional, com a sua saúde física. O sistema de trabalho que nós temos no Brasil é um sistema que leva o trabalhador ao seu esgotamento”, afirmou.
Para a presidente, o fim dessa jornada será uma conquista histórica dos trabalhadores. “Será uma mudança extraordinária, trazendo dignidade, trazendo saúde, trazendo bem-estar para a classe trabalhadora, que é a classe trabalhadora que sustenta e traduz o inquérito nesse país. É a classe trabalhadora que faz para o Brasil ser a potência que é. Então precisamos sim valorizar a classe trabalhadora e conceder algo que é direito à classe trabalhadora, que é direito a existir e não apenas sobreviver”, avaliou.
O Simmp encabeça ainda outras pautas nacionais, como a redução no preço dos alimentos e a punição para os envolvidos nos atos golpistas do 8 de janeiro em Brasília.
