O Partido Democrático Trabalhista (PDT) em Vitória da Conquista agora tem uma nova comissão provisória. Após a saída de Manoel Gusmão, quem assume a presidência do partido é Marcos Adriano Cardoso de Oliveira, que é advogado e pré-candidato a prefeito. O exercício é de 19 de dezembro de 2023 a 19 de maio de 2024.
A nova composição, que ainda conta com Girlei Almeida de Lima na vice-presidência, além de fortalecer o PDT na cidade, ainda vai dificultar a vida da prefeita Sheila Lemos (União Brasil). Isso porque a pré-candidata a reeleição estava de olho no apoio do PDT para reforçar a base e conseguir mais tempo de televisão para a propaganda eleitoral.
A prefeita não escondeu seu interesse no PDT e realizou várias articulações, inclusive com o presidente do partido nacional, Carlos Luppi, ministro da Previdência Social no governo Lula. Ela já chegou a ter o apoio do deputado federal Léo Prates. Contudo, a tão sonhada aliança não deverá acontecer e o PDT sustentará a candidatura própria, assim como foi nas eleições municipais de 2016.
Marcos Adriano é um dos pré-candidatos que à Prefeitura de vitória da Conquista que faz duras críticas ao governo Sheila Lemos. Nas redes sociais, o advogado tem apontado as mazelas da gestão e divulgado suas ideias para a cidade. Desde que lançou a sua pré-candidatura, Marcos Adriano tem defendido a candidatura própria do partido e lutado para conseguir ser uma alternativa para os eleitores nas eleições municipais de 2024.
Apesar dos esforços de Sheila, o PDT municipal promete não ceder. Além disso, o histórico do partido em Vitória da Conquista é de aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT), como ocorreu nas eleições municipais de 2020, quando apoiou nos dois turnos o candidato Zé Raimundo e se posicionou contra Herzem Gusmão. Com a manutenção da pré-candidatura de Marcos Adriano, Vitória da Conquista promete ter muita disputa nas eleições de 2024.
