Os internos do regime semiaberto do Conjunto Penal Nilton Gonçalves, em Vitória da Conquista, têm recebido a oportunidade de trabalhar e ter um novo começo quando deixarem a prisão. No total, 60 deles já trabalham, garantindo não apenas uma reserva financeira para quando saírem da prisão, mas também uma maior possibilidade de ressocialização e empregabilidade ao fim da pena.
Atualmente, 50 internos trabalham em parceria com o município e outros 10 trabalham em empresas privadas que são parceiras do presídio. Além do trabalho externo, os custodiados atuam dentro do Nilton Gonçalves, na criação de peixes, aves e hortaliças para o consumo interno.
Ao repórter Gabriel Pires, da TV UESB, o diretor do presídio, Alex Bombeiro, afirmou que apenas 20% dos custodiados que trabalham durante o cumprimento da pena. “A principal vantagem é fazer eles entenderem que o crime não compensa, que vale a pena estudar, vale a pena trabalhar, é ter uma estrutura melhor lá fora do que estar nessa situação de criminalidade. Então, eles têm o benefício de ter uma remuneração, de aprender uma profissão, de estar inseridos no mercado de trabalho, além da redução da pena. Então, é um conjunto de vantagens que levam eles a repensarem essa conduta delitiva que trouxe eles ao sistema prisional”, afirmou.
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